Cheguei na casa dele e ele me disse que precisava sair, que eu poderia entrar e ficar esperando. Mesmo sendo meu sonho, ele fez algo que acho que faria na vida real. Aquele momento era muito importante pra mim. A gente finalmente estava junto. Mas ele precisava sair, e eu precisava esperar. Ele se despediu carinhosamente e foi. Fiquei lá, um pouco sem graça. Conversei com a irmã dele. Esperei um pouco no banco da varanda, entendiada.
Acordei como se tivesse tido o melhor sono da tarde. Por alguns segundos, parecia real demais, antes fosse.
Duas semanas depois, ele de novo. Parecíamos estar em um navio. Nos encontramos e saímos a procura de uma cabine vazia. Não conseguíamos achar nenhuma. Saímos. Já em terra firme, encontro membros da minha família, dentro de um carro. Eu e ele estamos de mãos dadas. Aviso que vou para o chalé, e insistem para que outra pessoa entrasse lá com a gente. Não, queríamos ficar sós, ora. Eles continuam a insistir. Me irritei. Fui para frente do carro e bati na lataria, com força, com as minhas duas mãos, enquanto gritava que, depois de muito tempo e pela primeira vez, iria fazer o que eu queria. Como iria ser feliz, como iria encontrar alguém, se não me libertassem?
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