sexta-feira, 26 de março de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (setembro, 2009)



Cheguei na casa dele e ele me disse que precisava sair, que eu poderia entrar e ficar esperando. Mesmo sendo meu sonho, ele fez algo que acho que faria na vida real. Aquele momento era muito importante pra mim. A gente finalmente estava junto. Mas ele precisava sair, e eu precisava esperar. Ele se despediu carinhosamente e foi. Fiquei lá, um pouco sem graça. Conversei com a irmã dele. Esperei um pouco no banco da varanda, entendiada.

Quando ele chegou, já havia escurecido. Eu não estava muito feliz. Disse, com voz manhosa, que ele havia demorado muito. Ele brincou com minha voz manhosa, me abraçou, e me levou pra dentro. O que fizemos foi simplesmente sentar ao sofá, juntos, colados, gostosos, a TV ligada. O telefone tocou, era seu pai, que estava trabalhando como cinegrafista na Amazônia. Achei interessantíssimo. Ele começou a me contar...

Acordei como se tivesse tido o melhor sono da tarde. Por alguns segundos, parecia real demais, antes fosse.

Duas semanas depois, ele de novo. Parecíamos estar em um navio. Nos encontramos e saímos a procura de uma cabine vazia. Não conseguíamos achar nenhuma. Saímos. Já em terra firme, encontro membros da minha família, dentro de um carro. Eu e ele estamos de mãos dadas. Aviso que vou para o chalé, e insistem para que outra pessoa entrasse lá com a gente. Não, queríamos ficar sós, ora. Eles continuam a insistir. Me irritei. Fui para frente do carro e bati na lataria, com força, com as minhas duas mãos, enquanto gritava que, depois de muito tempo e pela primeira vez, iria fazer o que eu queria. Como iria ser feliz, como iria encontrar alguém, se não me libertassem?

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