quinta-feira, 30 de julho de 2009

sonhado no Rio de Janeiro (outubro/2003)



Estou numa casa em construção. Combinei de ir ao cinema com o Tiago. Ele aparece.
Em vez de irmos ao cinema, a gente transa. Depois nos falamos pelo telefone. Estou diante de uma vidraça gigantesca, olhando a paisagem lá fora. Um horizonte que se estende, infinito. Vejo uns pontinhos ao longe. "Pássaros", penso. Quando a revoada se aproxima vejo que são borboletas. Cada par de asas suspende o corpo de um homem. Comento com o Tiago, ao telefone, que eu nunca tinha reparado que os homens são borboletas. Ao acordar, leio um livro de mitologia e descubro que eros muitas vezes aparece em forma de mariposa ou borboleta.

sonhado no Rio de Janeiro em julho de 2009



Eu e Clara andavamos pelas ruas de um lugar desconhecido, cidade litorânea. Eu me retirava e ela ficava só. Na volta, ela me contava que havia beijado P. Eu enlouqueci tentando entender como, porque e cada detalhe da situação: quem tinha beijado quem primeiro, como tinha sido... De repente Clara aparecia completamente diferente, era um personagem carregando um grande aquário, um brinquedo de sua infância. A imagem de Clara se transportou para o fundo de um aquário, vestida de apresentadora de circo. O aquário era um cinema-aquático, tudo acontecia lá dentro: muitas histórias simultâneas, personagens, um universo. Debaixo d’agua e um ar circense. Eu entrava no aquario-cinema com aquelas cores de fundo do mar e uns seres muito doidos. Via filhotes de cachorro: um tinha cabeção, outro tinha pernas longas e finas... eram aberrações fofinhas que faziam cocô em forma de banana fuosforescente!!!! Dentro do aquario-cinema eu via "flutuando-voando" na "água-ceu", um papiro. Meu avô havia enviado esse papel diretamente do Além e eu deveria entregá-lo a P. Mas P. sumiu. Acabei encontrando outro homem, lindo de morrer, junto com seu time de futebol inteiro, inclusive o tecnico! Eu e esse homem transavamos no banheiro-aquatico em cima de uma privada, que era dentro do chuveiro, que era debaixo d’agua! Tudo brilhava em volta, como liquens e algas. Era sinistro e magico ao mesmo tempo. Num segundo, eu saia do aquario-cinema-circense e via as figuras lá dentro do aquario acenando um tchauzinho pra mim.

sonhado no Rio de Janeiro, 2009

Estava dirigindo um carro, era motorista de um empresário ou um político, alguém importante. Íamos estacionar mas percebi que estávamos numa pista de decolagem de aviões pequenos, particulares ou fretados. Fui dar a volta com cuidado para sair dali, mas de repente veio um avião rápido e cai em cima de um posto de gasolina. Vi explodir primeiro o avião, e depois o posto. Os frentistas voando...
Depois estava numa espécie de escritório. Falava com um homem que me disse que era melhor pegar os remédios logo. Encontrei o chefe, o político, e ele tinha os dois olhos enormes, a pálpebra era uma película preta, como um plástico muito fino com numerozinhos nas pontas. eram curativos? Pensei se meu rosto também estaria assim...
acordei



sonhado no Rio de Janeiro (julho/2009)

Quando percebi estava com ele abraçada. Trocando carinhos. Ele me beijou e eu fiquei tentando lembrar se reconhecia aquele beijo. Como uma confusão de abraços, eu pensei que estávamos transgredindo o real. Em um instante, de sobressalto, ele saiu da situação. Na verdade eu o espantei com o meu espanto. E ele esqueceu seu black berry, estava caído sobre a cama, sem uma tecla. Eu tentei fazer com que ele voltasse a me beijar, mas ele não estava mais lá.

sonhado em São Paulo - julho/2009

Eu plantava em um vaso com terra alguns pedaços de frutas e sementes de pimenta. Apareceram aranhas e eu plantei também. Depois de um tempo, encontrei o vaso e havia mofo, nada havia florido, mas as aranhas estavam vivas e uma delas, mortal, tentava me morder. Eu me esquivei, mas ela caiu entre eu e o lençol, causando a maior aflição. Acordei pedindo socorro. Adormeci novamente e sonhei que humilhava minha mãe e e ela caia em prantos. Não podia conter sua dor e tampouco a minha. Aí, já não pude mais dormir.

sonhado no Rio de Janeiro (maio/2008)



Ando de bicicleta por uma rua de paralelepípedos, sinuosa e íngreme. Um homem armado quer levar minha bicicleta. Digo não. Viro de costas e saio pedalando ladeira abaixo, com medo de levar um tiro nas costas. Pedalo rápido até o fim da rua, que é sem saída. Parece que estou dentro de um cesto/balaio, mas lá em cima há o homem armado. Uma outra pessoa aparece, gigante. Parece eu mesma. Ela corta o fundo do cesto com uma tesoura. Saio de bicicleta por ali.

terça-feira, 28 de julho de 2009

sonhado no Rio de Janeiro






















Do fundo de um poço muito fundo, poço ligado ao centro da terra, emergiu uma baleia, com muita força e rapidez. Eu meditava sentada e nua sobre uma enorme serpente enroscada que por sua vez flutuava na agua escura do poço. E tudo era escuro. Eu esperava a força da baleia. Me vi e tudo era como um jato, como o mesmo jato de agua que sai da baleia quando ela respira.

sonhado no Rio de Janeiro, 2009







Encontrei-o no aeroporto de São Paulo. Ele tinha vindo num avião ao ar livre, com assentos flutuantes! Olhei para o céu e vi o avião sem casca: a cabine na frente, as asas dos lados, e os assentos enfileirados no ar, nada conectava eles. Mas ele disse que seu assento estava com problemas e parecia sempre ficar para trás ou cair de nível. Íamos voltar para casa, mas ele estava com medo de voar de novo. Eu estava super curiosa, animada com a idéia de voar ao ar livre. Estávamos muito atrasados, ele foi de carro e eu fui trocar a passagem para o meu nome e embarcar. Fiquei um tempo esperando na fila, tudo parecia muito desorganizado. Na minha vez, um garoto tentou furar, mas eu não deixei. Troquei a passagem para o meu nome, mas, depois que saí do guichê, percebi que o vôo era SP-Brasília, e não SP-Rio! Ia ter que falar com a atendente do guichê, entrar na fila de novo. O vôo já estava saindo e ele já tinha ido embora...

acordei.





sexta-feira, 24 de julho de 2009

sonhado no Rio de Janeiro (julho/2008)

Lagoa Rodrigo de Freitas. Eu tomava parte na escolta da embaixadora inglesa em visita à cidade. Voávamos de helicóptero. O plano era descermos numa pequena praia à beira da Lagoa, onde uma lancha estaria esperando. Ao nos aproximarmos, percebemos que a lancha estava ligeiramente atrasada. Pousamos. Havia banhistas na pequena enseada que dificultavam a aproximação da lancha. A lancha então avançou de proa sobre a areia. Antes da embaixadora, cumpria que embarcássemos uma grande caixa, talvez um caixão mortuário, não sei. Foram feitas várias tentativas, e, aos poucos, conseguia-se algum progresso. Foi então que a embaixadora cansou-se de esperar e resolveu, para desespero do corpo de segurança, ir andando pela ciclovia até o local de sua reunião. Ela insistia que queria ir sozinha. Acompanhamos ela de longe até o lugar combinado, tudo parecia ter corrido bem. Algumas horas mais tarde, a embaixadora havia sumido! Do local da reunião, ligavam-nos dizendo que ela nunca havia aparecido por lá. Havíamos perdido a embaixadora inglesa: uma ca-ga-da!! Saiu em todos os jornais. No dia seguinte, no entanto, a cena se repetiu. Como se nada houvesse acontecido, e sem nenhuma notícia do reaparecimento da embaixadora, o mesmo helicóptero (que era fretado por uma empresa de táxi aéreo da própria Lagoa que trabalhava com turismo) apareceu no mesmo horário do dia anterior e pousou sobre a mesma pequena enseada. Dessa vez, no entanto, não houveram atrasos. A lancha avançou de ré sobre a areia da praia facilitando o embarque da caixa ou caixão, no que foi seguida pela embaixadora que chegou segura a sua reunião. A população da cidade, no entanto, até então comovida com o desaparecimento da embaixadora, ficou irada, sentindo-se enganada, passada para trás. Formou-se uma imensa passeata espontânea pela ciclovia. Ao chegarmos ao pier ao lado do qual havia a pequena enseada onde há algumas horas o helicóptero havia pousado, as pessoas foram ficando cada vez mais revoltadas, gritando palavras de ordem. Eu, que usava uma touca multicolorida com uma hélice na ponta, voei sobre o píer incitando a população. Eu sabia que voava por conta de meus próprios poderes especiais, o chapéu funcionando apenas como um adereço estranho que fornecia alguma ‘explicação’ para a população comum. Depois, seguimos pela ciclovia. Eu caminhava na frente da multidão. Num momento em que, avançando, me distanciei um pouco mais da turba, ouvi uma voz atrás de mim. Quando me voltei na direção da voz, percebi que era a embaixadora e sua assistente. A embaixadora usava roupas de coroa-gostosa-que-frequenta-academias. Elas estavam numa pequena fenda na rocha na base de uma montanha da Lagoa. Segui-as. A fenda dava acesso a uma rede de túneis, mas não cheguei a entrar muito no lugar, chamei a embaixadora, dei um gostoso beijo nela, enquanto a segurava pela pélvis com uma das mãos. Então, puxei-a para fora da caverna. A essa altura, a multidão já passava pelo lugar. Joguei a embaixadora na direção da multidão enraivecida. Começaram a linchá-la. Depois de algum tempo assistindo à surra que davam na mulher, fiquei levemente arrependido, considerando sobre o caráter de minha atitude. E avaliando minha própria vaidade e arrogância em julgar a ‘embaixadora’. Senti-me assassino. Acordei.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

sonhado em pássara, 2009

Uma familia de cavalos dormia. Uns sobre os outros, tinham cores diferentes, eram bonitos, brilhantes. 
Eu estava sentada num gramado os observando. No meio deles, havia um cavalo filhote, um potrinho, o que mais chamou minha atenção. De repente, ele acordou e olhou pra mim. Veio caminhando na minha direção. Conforme ele andava, ele crescia, de forma que quando chegou ao meu lado já era um lindo cavalo adulto, branco com manchas marrom, marrom bem clarinho. Eu estava muito surpresa e não disse uma palavra, mas sentia calma e prazer naquela situação. O cavalo chegou então até mim e levantou minha mão com sua cabeça, como se pedisse carinho. Ele era muito peludo, lindo! Eu fiz muito carinho nele, na cabeça grande dele, e ele retribuia com olhar doce e paradinho, mostrando que estava gostando de receber meu carinho. Então, o cavalo falou comigo: - Eu te amo! Eu disse que tambem o amava. Depois disso acordei.


segunda-feira, 20 de julho de 2009

sábado, 18 de julho de 2009

sonhado no Rio de Janeiro, 2008

Meu irmão bebê tinha morrido e era eu quem tinha que organizar o velório e o enterro. Não tínhamos dinheiro, estávamos num lugar que era tipo uma repartição pública. Eu levava ele no colo e estava muito triste. Não tinha dinheiro para enfeitá-lo. Peguei uma flor e umas folhas de um vaso para enfeitar. De repente ele acordou. Ficamos surpresas. Ele disse com a maior naturalidade que tinha sido bronquite por causa do quarto. Tínhamos que trocá-lo de quarto, mas no outro quarto tinha algo ou alguém. Pedi para a mulher que me acompanhava segurá-lo enquanto eu ia enterrar o “resto morto”. Acordei porque não entendi o que era o resto morto e porque o bebê recém-nascido falava! Ele era bonitinho, vestia azul e a flor que eu tinha pego era rosa. O lugar tinha as paredes esverdeadas. Já tinha sonhado com aquele lugar, eu acho.





sexta-feira, 17 de julho de 2009

sonhado em Arraial D'Ajuda - Bahia





Uma taça foi trazida do mar. Eu abri e encontrei uma imagem de Yemanjá grávida. Era uma imagem feita de areia e pano. Apertei sua barriga, fiz seu parto e dela nasceram um menino, uma menina, outra menina ainda desmontada. Eram bonecos, imagens. E nascia também um dado.
Estava no meu primeiro dia na Bahia, em Arraial D’ajuda, quando tive esse sonho. E quando acordei descobri que lá o dia de Yemanjá é comemorado no dia do meu aniversário.