terça-feira, 22 de dezembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (dezembro, 2009)
Uma mulher e um homem na piscina do antigo prédio do meu pai.
A mulher vestia trapos. Havia uma alternância: as vezes eu era a mulher, outras apenas a observava, mas o tempo todo podia sentir o que ela sentia.
Ela se transformava em bichos: cavalo, onça, urso, cachorro.
Era sábia, parecia jovem, mas era velha, meio selvagem e forte mas também era inocente, como os bichos.
Ele achava que mandava nela. Ela deixava ele acreditar que sim, mas pouco se importava com ele.
Ela queria fazer sexo e subia em cima das coisas.
Ela olhava para o chão, uma terra de lodo.
Coisas nasciam da terra: sementes, espinhos, pequenos caules de plantas, pêlos.
Olhava para a palma de sua mão e, simultaneamente, tudo o que nascia na terra também brotava de sua mão.
Nesse momento eu era ela.
A mulher vestia trapos. Havia uma alternância: as vezes eu era a mulher, outras apenas a observava, mas o tempo todo podia sentir o que ela sentia.
Ela se transformava em bichos: cavalo, onça, urso, cachorro.
Era sábia, parecia jovem, mas era velha, meio selvagem e forte mas também era inocente, como os bichos.
Ele achava que mandava nela. Ela deixava ele acreditar que sim, mas pouco se importava com ele.
Ela queria fazer sexo e subia em cima das coisas.
Ela olhava para o chão, uma terra de lodo.
Coisas nasciam da terra: sementes, espinhos, pequenos caules de plantas, pêlos.
Olhava para a palma de sua mão e, simultaneamente, tudo o que nascia na terra também brotava de sua mão.
Nesse momento eu era ela.
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