terça-feira, 15 de dezembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro, 2009
Um sonho tenebroso. Hospital sombrio e duro como os hospitais, mas ainda mais sombrio e funesto. Os pacientes eram conduzidos em macas primitivas até uma rampa tipo garagem de edifício ou shopping. Depois, eram atirados lá embaixo. Eu, perdido naquela morbidez, observava. Quando desci a tal rampa, levei um choque: corpos despedaçados, pernas sangrentas, troncos, braços.
A morte, no ar misturada, pairava.
Em meio ao caos de corpos, uma referência viva, real e bela: Isabel.
Corri para abraçá-la, e quando a abracei, ela se transformou numa enorme serpente negra. Enorme, com as dimensões de uma mulher. Menos comprida que larga. Soltei-a no mesmo instante, e ela voltou a ser Isabel. Compreendi então (talvez ela tenha dito, não lembro) que devia decepar a cabeça da serpente para que Isabel se livrasse dessa “maldição”.
A morte, no ar misturada, pairava.
Em meio ao caos de corpos, uma referência viva, real e bela: Isabel.
Corri para abraçá-la, e quando a abracei, ela se transformou numa enorme serpente negra. Enorme, com as dimensões de uma mulher. Menos comprida que larga. Soltei-a no mesmo instante, e ela voltou a ser Isabel. Compreendi então (talvez ela tenha dito, não lembro) que devia decepar a cabeça da serpente para que Isabel se livrasse dessa “maldição”.
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