sábado, 31 de outubro de 2009

sonhado no Rio de Janeiro (novembro, 2009)

De repente resolvo viajar para o exterior. Sem avisar ninguém. Sem mala. Sem documentos. Fico preocupada que vou perder uma semana de aula do doutorado. Mas afinal, o que é uma semana?, penso. Houve um crime. Ninguém consegue resolvê-lo. Mas há uma criança no local. Uma criança que começa a ouvir vozes, como se a pessoa morta no crime estivesse se comunicando do além. A criança pode solucionar o crime, reconstituí-lo. É estranha a sensação. Sou espectadora da criança. Ao mesmo tempo, sou a criança. Ela sabe algo que não sei. Ao mesmo tempo eu consigo sentir o que ela sente.

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