quinta-feira, 22 de outubro de 2009

sonhado no Rio de Janeiro (outubro, 2009)


Eu entrava num túnel íngreme, escuro e frio, com lodo verde escorregadio. O túnel era estreito e não tinha altura suficiente para que pudesse ficar de pé. Era como um grande escorrega. Ele me levava ao centro da terra. No fim da boca estreita do túnel, havia um enorme e profundo lago. Lá morava um hipopótamo gigante. Ele era agressivo e pré-histórico, tentava me morder e sair do túnel a qualquer custo. Eu lutava contra ele, tinha medo. Sergio vinha me ajudar. Nós conseguíamos fechar o túnel com duas portas e assim manter o hipopótamo no lago. Tentávamos subir de volta a superfície. Era difícil e escorregadio. Conseguimos.

Sonho da noite seguinte: Sítio. Um lago enorme, de perder de vista no horizonte, águas verdes e tranquilas. No céu, nas árvores, voando, por todos os cantos, cupidos bebês, peladinhos. Um deles descia pra falar comigo. Para torná-lo humano, eu retirava suas asas, que eram de encaixar, como brinquedo. Era um menino, chamava ele de filho. Depois recolocava suas asas e ele voava novamente. Nas águas verdes do lago, três baleias nadavam tranquilas. Apenas o Sergio estava comigo.

Quando acordei meu pai me chamou para mostrar um desenho que eu havia feito (provavelmente copiado) aos 10 anos de idade, com dedicatória, e dado de presente para ele: cupidos bebês voando pelo céu.

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