segunda-feira, 31 de maio de 2010

sonhado na Isla del Sol, Bolívia (fevereiro, 2010)



Sonhei que eu era vampira. De repente eu adquiria meus poderes especiais no meio da viagem e ficava linda. As meninas sentiam inveja de mim, mas eu sentia medo, e coragem. Tinha que destruir vários monstros e voava muito alto por cima do Titicaca. A noite parecia tranquila no início, mas depois começaram os raios, o barulho da chuva, os fogos da festa de 2 de febrero e pessoas cantando lá longe. Eu me sentia muito bem, apesar do frio. Já não sei o que é sonho e o que é realidade. Acordei com pessoas bêbadas cantando perto da janela do meu quarto e fiquei com medo de verdade.


quinta-feira, 27 de maio de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)

No sonho, eu acordei e vi, pela primeira vez, ao lado da minha cama, um par de botas vermelhas. Elas claramente pareciam ter sido bastante usadas, pois seu coro tingido de vermelho já continha arranhões, sujeira, bem como a forma que o próprio pé vai imprimindo com o andar do tempo. Enfim: a forma que o pé imprime ao andar, com o andar do tempo. Movido por uma intuição, resolvi experimentá-las, e eis que elas entravam no meu pé como uma luva! Parecia que sempre tinham sido minhas! Eu, que sempre preferi usar sapatos discretos, agora, de uma hora para outra, me via calçando essas botas vermelhas!


quarta-feira, 26 de maio de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (outubro, 2004)

...seus olhos brilhavam de fome...ela, enorme que era, vinha em minha direção e por vezes tentou me abocanhar...havia sido escolhido para ser sua próxima refeição...

...estávamos num lago gigantesco, água cristalina, rodeados ao longe por montanhas verdes e porções de terra exalando natureza; pássaros em suas mais belas espécies, davam um espetáculo à parte, com seus vôos magníficos, nos gracejando, nos dando boas vindas. Estava num barco não muito grande, com minha amiga C., filmando toda aquela paisagem encantadora, cada momento que me impressionava. Na outra embarcação, não muito distante dali, estava M., manejando uma câmera profissional, auxiliado por um desconhecido. Podia ver uma luz forte saindo de sua câmera, iluminando à distância a porção de terra mais próxima dali. Foi quando avistei movimentos de animais maiores nesta terra; um grupo de leoas, aparentemente famintas circulavam pelo local. Precisava daquela cena. Avisei a M. que me aproximaria dali para tentar captar imagens melhores. Mas algo estava estranho. Conforme ia me aproximando mais, sentia o barco indo mais rápido, como se alguma correnteza me puxasse. Não sei como, mas C. não estava mais ali naquele momento; era tudo confuso, os felinos estavam tensos, e a esta altura já estavam muito próximos uns dos outros. Uma fumaça de terra levantada pelos mesmos deixava a imagem o menos nítida possível e, foi nessa hora que percebi que a tal correnteza me levava a um precipício. Teria que pensar rápido, pois o fim da linha estava muito próximo e, minhas opções muito escassas. Determinado momento, percebi que o barco batia com seu fundo em possíveis pedras; estava numa parte rasa, tentei guiar a embarcação para a esquerda, onde percebi que a maioria das pedras estavam. A esta altura, avistei um rochedo próximo ao precipício e, pouco mais para a direita do precipício, estavam os felinos alvoroçados, famintos talvez; ainda não conseguia ver o que eles faziam. Saltei do barco e auxiliado pelas pedras pude guiar-me até o rochedo. Subi até a parte menos baixa, apenas para não ser levado pela correnteza, e ali me estabilizei. Vi, com angústia, meu barco indo precipício abaixo, não tinha noção de sua altura, sabia apenas que seria mortal. Não tinha mais minha câmera, não sabia onde estava C., não sabia como encontraria a outra embarcação e muito menos como sairia dali. Porém, algo muito mais expressivo me tomou o olhar no momento...a poeira que se abaixava e algo que tentava sair dentre os leões; um filhote ou algum animal capturado, ou uma zebra desesperada. Uma presa fácil para aquele bando de selvagens, carnívoros imperdoáveis...por alguns segundos, de quando em quando, podia ver a pequena zebra erguer sua cabeça, tentar se desvencilhar da garras garras ferozes e da fome dos felinos... Olhava para mim, a meia distância, suplicando por ajuda e, eu que achava que estava em situação difícil, agora percebia que ela não duraria mais que alguns segundos; e realmente não durou. Por algum tempo fiquei com aquela cena em mente. Na melhor filmagem mental de todos os tempos. Estava pasmo. Algo me dizia que o pior ainda estaria por vir. Aqueles felinos gigantes não estavam satisfeitos, queriam mais, queriam algo diferente, queriam a mim. A leoa, provavelmente a rainha daqueles seres enormes olhou por alguns momentos em minha direção. Ela parecia maior que antes, muito maior. Talvez ela quisesse agora alimentar seus filhotes, talvez, quisesse apenas a sobremesa. Mas aproximou-se e, como nunca imaginaria, vi aquele felino crescer, tomar proporções assustadoras, tornar-se uma montanha de dentes afiados diante da impossibilidade de me mover. Rugia fortemente, enquanto sua família só observava. Tentou por vezes me alcançar com sua enorme pata, não iria desistir. Minha sensação era a pior possível, talvez, se tivesse continuado no barco, teria tido uma queda livre mais alucinante, talvez tivesse ido parar em algum paraíso de animais menos truculentos ou diria, menos famintos. Agorava por alguns últimos instantes de vida, quando algo sobrevoou o lugar que estava. Olhei para cima e vi um algo tipo um dirigível, um grande balão; uma corda extensa sendo arremessada para baixo e pessoas gritando. Parecia um sonho aquilo; poder sair dali? Quem poderia tentar me salvar, ou conhecer meu paradeiro naquele momento? Não quis saber, esperei o máximo que pude, contive-me com todas minhas energias, encolhendo-me naquele pequeno pedaço de salvação, até que a corda veio e, sem pensar, saltei a segurá-la com unhas e dentes, literalmente. Estava fraco, com medo, mas a salvo. Puxaram-me até onde estavam, meus amigos, C., M. e algumas outras pessoas que não recordo. Lembro-me apenas de falarem para não respirar ali, para entrar junto com os outros com a cabeça dentro de um compartimento especial de respiração; tudo havia saído bem ...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)

Eu estava em uma espécie de clube, ou salão de festas, em meio a muitas pessoas desconhecidas. Começou um campeonato de saltos para trás - quem saltasse a maior distância ganhava. Entrei na competição por brincadeira. Acabei vencendo. era preciso estar de camisa vermelha - e eu estava. Os vencedores do campeonato de pular para trás eram automaticamente escalados para participar de uma corrida. Eu não queria participar da corrida, porque não sou boa nisso. Tentei argumentar que saltar para trás e correr não têm nada em comum. Para participar da corrida, era preciso vestir uma camisa rosa. Como eu não tinha camisa rosa, me emprestaram uma blusa bem fina, que, sobreposta à camiseta vermelha, dava um efeito cor-de-rosa a ela. Tentei praticar uma vez o circuito da corrida (que, na verdade, era basicamente o cruzamento de uma avenida parecida com a Presidente Vargas), mas só o treino já me cansou o suficiente para desistir da prova.

quarta-feira, 19 de maio de 2010


Um grande planetário sem cúpula, sem lunetas, planetário aberto, alto e muito perto do céu.
Beleza e susto. Tinha noção da grandeza do universo, pois podia ver as estrelas e constelações quase ao meu alcance.
Sabia reconhecer as constelações e via linhas finas entre elas.
Me vi de frente para as Três Marias.
Elas estavam enormes e lindas. Um cometa rasgava o céu no espaço entre uma das três estrelas.
Acho que tudo parecia grande porque eu estava perto.

terça-feira, 18 de maio de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)


Na festa encontrei uma amiga, que era, ao mesmo tempo, a Maíra e a Bebel. Uma e outra, uma e outra. Chorava. Dizia que não aguentava mais tudo aquilo. "Vamos lá pra casa." Já bastava todo aquele sofrimento. Na saída passamos por uma sala cheia de redes enfileiradas, lembrei do Ceará. As redes estavam cobertas de teias de aranha e poeira. Eu guiava. Todas aquelas lágrimas. Saímos com cuidado.

domingo, 16 de maio de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (fevereiro, 2004)




Visto um casaco negro de pele, pomposo, lustroso. Estou no Parque Lage onde vai estrear a nova peça da Camila. Encontro com o Glauco e o Roberto e a gente tenta pintar uma gravura colorida, usando pigmentos do lugar, principalmente musgos. O Glauco põe a gravura dentro de uma poça de água e a tinta sai. Digo que submerso em água o trabalho não caminha. Mas por trás dos pigmentos que vão diluindo-se, vejo outro desenho, meio gasto e ao mesmo tempo luminoso. "É o trabalho do tempo", digo. "Presta atenção, algo está surgindo".

sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)


OS AMANTES QUE VIRARAM PEIXES

Quando ela chegava na piscina, ele já estava dentro d’ água. A piscina não era grande, era retangular e tinha vários trampolins ao redor. Ela subiu no primeiro trampolim, queria mergulhar de cabeça. Ele disse que não, que a piscina era rasa. Então ela desceu para a beirada, queria, ainda, mergulhar de cabeça. Ele disse que não, que a piscina era muito rasa. Então ela entrou devagar. Primeiro os pés, depois as pernas, a bacia, o tronco, a cabeça.

Quando ela se viu dentro da piscina, ele já não estava mais na superfície. Então ela respirou fundo e mergulhou. Viu a mancha do corpo dele do outro lado e nadou em sua direção. Os corpos se encontraram e, ali, debaixo d’ água, deram-se o mais doce dos beijos. Macio como a pele de seus corpos. Embora embriagada por tal amor, ela temeu perder a respiração, mas as carícias continuaram e ela não sentiu falta de ar.

E ali ficaram, por muitas horas, como peixes, se amando debaixo d’ água. Mas seus corpos continuaram humanos, com a diferença de que podiam respirar debaixo d’ água.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

sonhado na Lapa, Rio de Janeiro (maio, 2010)


Tenho sonhado com A Alegria Filme todos os dias. De ontem pra hoje, sonhei que na cena em que César fuma na janela ele via os prédios da cidade inteira com imensos trepa-trepas e aqueles brinquedos tipo pontes curvas onde se passa segurando firme, enfim estruturas de metais gigantescas onde a população escalava e se pendurava para ir de um lugar a outro. Cortava a cena e como tem sido nos outros, o Felipe Bragança vinha me abraçar. Eu mostrei os brinquedos gigantes pra ele. Como vocês fizeram isso? E o Felipe sorriu doce e me mandou pro quarto pra só voltar na despedida com minha filha. Lembro de pensar. Deve ser computação gráfica.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)

Sonhei que eu estava em um terracinho com o meu bad romance (GAGA, Lady). Eu pegava um saquinho plástico e entregava pra ele dizendo que era o meu coração, mas na verdade parecia um bife de fígado. Ele pegava, jogava sal e ficava rindo do meu coração se contorcendo e murchando. Depois ele jogou meu coração na churrasqueira e foi tomar uma cerveja. Esqueceu, óbvio, e meu coração queimou. Aí o viado pegou e jogou pro cachorro comer. E eu estava lá sentada bebendo uma Antarctica... observando e deixando ele fazer tudo isso. Depois que o cachorro levou meu coração carbonizado, eu levantei e torturei o bofe violentamente. Acordei, virei pro lado e bati nele só pra me vingar.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (abril, 2010)


Perdi dois dentes. Numa mesa de bar ao ar livre, com um amigo. Nem sei se mastigava algo quando aconteceu. Sinto algo quebrado na boca. Enfio o dedo e tiro um dente grande, branco. Seria um pré-molar, mas era maior, talvez por ter saído inteiro, com a raiz. Dentes têm raiz. Meu amigo olha sem entender direito o que tenho na mão. Oculto rapidamente, sem deixar que ele distingua o dente. Ao lado do vazio do dente extraído, algo mole. Meto de novo a mão na boca. Dessa vez tiro o dente sem que o amigo perceba. Mas logo chamo sua atenção:
- Perdi dois dentes.
Algo mórbido, alguma tristeza no ar.


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sonhado em São José do Hortêncio - RS (abril, 2010)

A Guerra

Eu estava junto de vários soldados brasileiros. Eu era um deles também. Estávamos na guerra, aguardando uma batalha. Todos estavam preocupados e aflitos, pois o inimigo estava a caminho. Estávamos no meio da II Guerra Mundial aliados aos EUA. Eu não sabia quem era o inimigo para quem nos preparávamos. Possivelmente os alemães. De qualquer jeito eu estava com muito medo. Eu olhava para os soldados ao meu redor e não via ninguém conhecido. Mas em todos eu via a conhecida face do medo. Todos pareciam já conhecer o inimigo e o temiam muito.

O lugar

O lugar onde aguardávamos a batalha era uma base militar construída a poucos dias antes. O local era grande e aberto, dava para ver o céu cinzento coberto de nuvens cinzentas e a terra vermelha e molhada por onde as máquinas que limparam o local haviam passado. Ao redor havia uma grande floresta, de vários quilômetros de extensão, possivelmente a Amazônia. Na base militar havia várias construções militares e depósitos enormes. Uma área aberta com possíveis 500.000m2 no coração da floresta.

A preparação

Todos já estavam apostos. Pareciam já saber de que lado da floresta o inimigo viria. Logo procurei um lugar para mim de onde eu estivesse protegido e pudesse atacar. Deitei-me atrás de um barranco e apoiei minha metralhadora por cima dele, como numa trincheira. Estava pronto para atirar.

O ataque

Logo ouvimos barulhos vindos da floresta 250m à frente. Segurei firme minha metralhadora e apontei para a floresta. Eram eles! Os inimigos eram soldados alemães. Usavam fardas e armas muito avançadas para aquela época. Estavam equipados como os soldados norte-americanos na guerra do Iraque. Porém algo estranho estava acontecendo. Ninguém atirava. Olhei para o lado e os soldados estavam com os braços levantados. Estavam se rendendo. Fiquei muito irritado com isso, porém logo entendi o porquê quando olhei para a floresta ao redor e vi que eles saíam de todos os lados da floresta. Os alemães haviam nos cercado sem que ninguém percebesse eles chegando.

Os prisioneiros

Os alemães deviam ser cinco vezes o nosso número. Logo todos os soldados brasileiros estavam sendo trancados nos enormes depósitos. Seríamos prisioneiros de guerra deles. Eu sabia da possibilidade deles nos matarem com gás dentro daqueles depósitos. Então, numa tentativa desesperada de sair antes que fechassem as enormes portas, eu fui ao encontro do soldado alemão que estava fechando a porta e disse: “Por favor, ao menos deixe eu me despedir da minha família”. Ele nem olhou para mim. Parecia ter ignorado o que eu falei, mas me deixou sair.

Uma chance

Assim que saí do enorme depósito percebi que todos os soldados alemães estavam tão ocupados e atarefados – possivelmente planejando o próximo ataque – que não me viram saindo. Eles pareciam conhecer aquele local, pois estavam muito bem organizados. Logo percebi que o uniforme deles era muito parecido com o que eu havia ganhado, com exceção do capacete e do brasão de armas preso a minha roupa. Rapidamente arranquei o brasão da minha roupa e o joguei num valo junto com meu capacete. Agora eu tinha uma pequena chance de sobreviver. Eu planejava passar despercebido por meio dos alemães que ali se encontravam e mais tarde me infiltrar no grupo deles.

Frieza

Eu caminhava no meio dos soldados alemães. Todos tinham tarefas a concluir. Alguns me olhavam estranho e outros nem me percebiam. Logo a frente um general que supervisiona as atividades dos soldados me viu e olhou irritado. Minha esperança era manter a calma e torcer para que ele não tivesse me reconhecido como soldado brasileiro. Ele veio em minha direção e disse: “Que esta seja a última vez que você perde seu brasão.” Ele olhou para um baú ao lado e retirou um botão de ferro no o formato da suástica, de cor preta com a borda prateada. Em seguida o prendeu na minha roupa e ordenou para que eu continuasse meus afazeres. Ele havia me confundido com um soldado alemão. Imediatamente fiquei aliviado, pois agora eu teria grandes chances de me infiltrar. Logo continuei caminhando sem saber ao certo para onde ir e o que procurar.

Amigo

Minha caminhada me levou a um tipo de celeiro. Lá vi que alguém estava tentando se esconder. Corri para dentro e para minha surpresa encontrei meu amigo Carlos. Ele disse ter se escondido dos alemães quando eles chegaram, pois sabia que poderia morrer nos depósitos onde os outros soldados estavam presos. Senti-me muito aliviado em ter a ajuda do meu amigo. Agora eu tinha fé de que tudo daria certo.

Confiança

Na saída do celeiro um sargento e um soldado alemão nos viram. O Carlos ainda estava com roupas de soldado brasileiro. Olhei para o Carlos e disse: “Fica tranqüilo eu tenho uma idéia”. Joguei o Carlos no chão e o levantei pela gola da farda bruscamente olhando para eles. O sargento de uns 50 anos, olho azul claro, veio em minha direção e disse: “Dê a ele o que ele merece!”. Levei meu amigo para trás de um muro de concreto e fingi estar chutando ele. O sargento já ia embora quando o soldado desconfiou da minha cena e veio para olhar atrás do muro. Quando o soldado alemão saiu da visão do sargento atrás do muro, o Carlos pegou-o e começou a encher de socos. Enquanto isso eu fingia que o soldado alemão batia no Carlos. O Carlos só parou quando o soldado alemão ficou desacordado. O sargento vendo que seu soldado não saiu de trás do muro veio em minha direção para olhar o que aconteceu. Tentei enrolar ele, mas não consegui. Ele passou reto por mim e quando chegou atrás do muro viu um soldado desacordado com farda brasileira deitado de bruços com o rosto enfiado na lama da terra vermelha. O sargento olhou para o outro soldado e este com a farda alemã, estava de costas caminhando na outra direção. O sargento caiu no truque! Carlos havia trocado de roupa com o soldado alemão. O sargento se virou para mim com uma expressão de confiança e de “bom trabalho soldado” e foi embora.

Infiltrados

Assim que o sargento se foi atirei no soldado alemão deitado no chão para matá-lo. O Carlos veio em minha direção sorrindo. Naquele momento eu estava aliviado, pois sabia de que tudo daria certo daí para frente. Agora éramos dois infiltrados e eu sabia que tínhamos plenas condições de decidir aquela guerra. Tudo era uma questão de tempo para os alemães caírem. Um sentimento de orgulho e confiança tomou conta de mim.