domingo, 16 de maio de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (fevereiro, 2004)
Visto um casaco negro de pele, pomposo, lustroso. Estou no Parque Lage onde vai estrear a nova peça da Camila. Encontro com o Glauco e o Roberto e a gente tenta pintar uma gravura colorida, usando pigmentos do lugar, principalmente musgos. O Glauco põe a gravura dentro de uma poça de água e a tinta sai. Digo que submerso em água o trabalho não caminha. Mas por trás dos pigmentos que vão diluindo-se, vejo outro desenho, meio gasto e ao mesmo tempo luminoso. "É o trabalho do tempo", digo. "Presta atenção, algo está surgindo".
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