segunda-feira, 28 de junho de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (junho, 2010)



ARCA DE NOÉ DE GENTE

Mais um sonho com ele. Estávamos, com outras pessoas, numa barca. Ele era o capitão – usava, inclusive, um chapéu tipo cap, e conduzia a embarcação. Ficava mesmo no timão, e dali dava as ordens. A barca parecia uma casa. Era grande e tinha um salão enorme no centro, com chão de tábua corrida. Não lembro das pessoas que estavam `a bordo mas me sentia inteiramente `a vontade com elas. Lembro apenas dele, e de mim. Eu me sentia segura e não me importava o destino da barca. Era como se estivéssemos numa Arca de Noé, mas ao invés de bichos, levássemos pessoas.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (junho, 2010)

Eu passava por uma fila enorme de gente querendo entrar num estádio de futebol, eu estava num carro eu acho, ou de bicicleta, ia mais rápido que as outras pessoas, na direção contrária à da fila. Aí eu vi o Saramago na fila, esperando, e gritei pra ele, de longe, que ele "vai fazer muita falta pra gente". Ele deu um tchau meio de longe, simpático.

quarta-feira, 16 de junho de 2010


Festa: encontrei o Bernardo completamente surtado. Ele quebrou uma garrafa de vidro e tentava bater em outras pessoas. Levava o Bernardo para minha casa.

Eu e João estávamos juntos, apaixonados. Eu me sentia feliz e em paz, segura. Alguns amigos apareciam. João nos levava para conhecer a próxima casa onde passaríamos a nos encontrar. Chegando no portão, um velho disse que queria alugar um quarto e entrou na casa com a gente. A casa era enorme, como um condomínio. Cada porta dentro da casa era um espaço gigantesco onde haviam atelies, aulas de pilates, consultórios... as casas-quartos eram lindas, bem decoradas e tão grandes que não podíamos enxergar o final. Todas estavam mobiliadas, sabia que eram usadas, mas não havia ninguém naquele momento.

De repente muda a tudo. Estou num aeroporto com grandes corredores e escadas rolantes. Tento fugir de pessoas de um antigo colégio que me perseguem. Me sinti angustiada mas tinho certeza que iria conseguir fugir.

Novamente apareço com João. Sentimento de paz e felicidade. Estávamos abraçados num ônibus indo para Búzios. Bernardo, o surtado, estava no ônibus também. Chegamos e ficamos numa casa linda. Eu e João andamos por praias até chegarmos numa praia que eu deveria seguir caminho sozinha. Cercando a praia tinha uma encosta de mata atlântica. Havia no começo da encosta um elevador ou bonde, como o bondinho íngrime do morro dona marta. Começava a subir junto com uma velha, que era quem deveria me acompanhar nessa viagem. Quanto mais subíamos, mais densa a floresta se tornava. A cada andar que parávamos encontrávamos uma casa abandonada. Até que entendi que procurávamos uma casa. Quando chegamos na casa que buscávamos, descemos. Por dentro a casa estava com móveis e eletrodomésticos antigos. Uma casa desabitada há muito tempo. A mata e a casa se misturavam. Do lado de fora tinha uma piscina de água natural imensa com um trampolim. Enquanto observava a piscina, vi um urso marrom nadando, era um macho. Ele saiu da piscina pelo trampolim e veio em minha diração. De dentro da mata sairam mais três ursos. Era uma família de ursos. Era isso o que eu procurava. De repente, saiu da mata um cavalo, aparentemente fraco e raquítico, mas era muito forte, parecia um pônei. Era o que a velha procurava. Ela montou no pônei. Eu desci com os ursos, alguns momentos pela mata outros pelo elevador. Saímos todos juntos. A velha seguiu seu curso montada no pônei, sozinhos na estrada de terra. João me esperava. Sentimento de felicidade. Acordei sorrindo.

Anadava por uma paisagem meio campo meio cidade com meu cachorro que já morreu. Segurava ele pela coleira. Achava estranho pois meu cachorro nunca andou de coleira. Junto conosco anadava uma mulher que eu não conhecia, mas ela me conhecia. Achava estranho novamente. Com a mão esquerda eu segurava uma varinha, uma espécie de varinha mágica. A ponta da varinha vibrava loucamente, em círculos e de um lado para o outro sem parar. Pela vibração da varinha compreendi que estávamos em outra dimensão.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sonhado no Rio de Janeiro (junho de 2010)


Estava em uma casa do interior, numa fazenda, sabia que aquela era a minha casa. Havia uma serpente gigante com três corcovas passeando dentro de casa a procura de uma vaca. Ela passava pelas pessoas da casa, mas não mordia ninguém, ela queria apenas morder a vaca. A minha avó, uma velhinha que eu nunca vi, mas sabia que era minha avó, protegeu a vaca. Vestiu a vaca com suas roupas e a colocou deitada no sofá vendo televisão. Dessa forma, a vaca ficou com o cheiro da vovó e despistou a serpente. Mas a serpente, não encontrando a vaca, começou a se irritar e a me procurar. Eu fugia desesperadamente dela e ela vinha atrás com a boca aberta, agora eu era sua futura presa! Entrei no chuveiro, tranquei a porta. Fui tomar banho. Encontrei um escorpião no meu braço. Aaaaaahhhhhhhh! Dei um berro. Uma mão mágica simplesmente apareceu e tirou o escorpião de mim. Não lembro o que aconteceu com a serpente.

Sonhado no Rio de Janeiro (14 de junho de 2010)

Grande pesadelo: Eu tive um surto. Uma força descontrolada tomou conta de mim. Tentei controlar mas era impossível. Me assustei, não sabia de onde vinha tudo aquilo. No play do antigo prédio do meu pai eu gritei e disse coisas sem nexo. Estava completamente fora d emim. Minha mãe e meu padrasto apareceram na varanda. Podiam reconhecer o meu surto. Me abraçaram com força, para me controlar. Aos poucos, os surto foi passando. Estava muito assustada, senti realmente algo maior, eu não tinha controle algum.
Muda tudo. Outro grande pesadelo: Muitos homens grandes e maus, alguns fantasiados, outros eram estrangeiros, vinham atrás de mim. Havia uma fantasia enorme de monstro. Muitos homens estavam dentro dessa fantasia, empilhados uns sobre os outros, como uma pirâmide de circo. Eram fantasias teatrais, mas eram usadas como símbolo de guerra.
Eu pulava uma grade enorme para fugir. Do outro lado da grade, encontrava uma piscina. Mas não adiantou nada. Os homens eram grandes como monstros. Envolta d apsicina, o cenário era d econfusão e briga. Até que um deles, um homem enooormeee, muito gordo, branquelo, careca, sem camisa, cheio de banhas mole, me derrubava na borda da piscina e tentava me estuprar. Seu pau era muito fino e muito longo, parecia uma salsicha gigante. Eu me debatia. Meu pai tentava me livrar do homem-monstro, mas ele era grande demais. Eu me debatia, uma luta.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

sonhado na Isla del Sol, Bolívia (fevereiro, 2010)



Sonhei que eu era vampira. De repente eu adquiria meus poderes especiais no meio da viagem e ficava linda. As meninas sentiam inveja de mim, mas eu sentia medo, e coragem. Tinha que destruir vários monstros e voava muito alto por cima do Titicaca. A noite parecia tranquila no início, mas depois começaram os raios, o barulho da chuva, os fogos da festa de 2 de febrero e pessoas cantando lá longe. Eu me sentia muito bem, apesar do frio. Já não sei o que é sonho e o que é realidade. Acordei com pessoas bêbadas cantando perto da janela do meu quarto e fiquei com medo de verdade.


quinta-feira, 27 de maio de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)

No sonho, eu acordei e vi, pela primeira vez, ao lado da minha cama, um par de botas vermelhas. Elas claramente pareciam ter sido bastante usadas, pois seu coro tingido de vermelho já continha arranhões, sujeira, bem como a forma que o próprio pé vai imprimindo com o andar do tempo. Enfim: a forma que o pé imprime ao andar, com o andar do tempo. Movido por uma intuição, resolvi experimentá-las, e eis que elas entravam no meu pé como uma luva! Parecia que sempre tinham sido minhas! Eu, que sempre preferi usar sapatos discretos, agora, de uma hora para outra, me via calçando essas botas vermelhas!


quarta-feira, 26 de maio de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (outubro, 2004)

...seus olhos brilhavam de fome...ela, enorme que era, vinha em minha direção e por vezes tentou me abocanhar...havia sido escolhido para ser sua próxima refeição...

...estávamos num lago gigantesco, água cristalina, rodeados ao longe por montanhas verdes e porções de terra exalando natureza; pássaros em suas mais belas espécies, davam um espetáculo à parte, com seus vôos magníficos, nos gracejando, nos dando boas vindas. Estava num barco não muito grande, com minha amiga C., filmando toda aquela paisagem encantadora, cada momento que me impressionava. Na outra embarcação, não muito distante dali, estava M., manejando uma câmera profissional, auxiliado por um desconhecido. Podia ver uma luz forte saindo de sua câmera, iluminando à distância a porção de terra mais próxima dali. Foi quando avistei movimentos de animais maiores nesta terra; um grupo de leoas, aparentemente famintas circulavam pelo local. Precisava daquela cena. Avisei a M. que me aproximaria dali para tentar captar imagens melhores. Mas algo estava estranho. Conforme ia me aproximando mais, sentia o barco indo mais rápido, como se alguma correnteza me puxasse. Não sei como, mas C. não estava mais ali naquele momento; era tudo confuso, os felinos estavam tensos, e a esta altura já estavam muito próximos uns dos outros. Uma fumaça de terra levantada pelos mesmos deixava a imagem o menos nítida possível e, foi nessa hora que percebi que a tal correnteza me levava a um precipício. Teria que pensar rápido, pois o fim da linha estava muito próximo e, minhas opções muito escassas. Determinado momento, percebi que o barco batia com seu fundo em possíveis pedras; estava numa parte rasa, tentei guiar a embarcação para a esquerda, onde percebi que a maioria das pedras estavam. A esta altura, avistei um rochedo próximo ao precipício e, pouco mais para a direita do precipício, estavam os felinos alvoroçados, famintos talvez; ainda não conseguia ver o que eles faziam. Saltei do barco e auxiliado pelas pedras pude guiar-me até o rochedo. Subi até a parte menos baixa, apenas para não ser levado pela correnteza, e ali me estabilizei. Vi, com angústia, meu barco indo precipício abaixo, não tinha noção de sua altura, sabia apenas que seria mortal. Não tinha mais minha câmera, não sabia onde estava C., não sabia como encontraria a outra embarcação e muito menos como sairia dali. Porém, algo muito mais expressivo me tomou o olhar no momento...a poeira que se abaixava e algo que tentava sair dentre os leões; um filhote ou algum animal capturado, ou uma zebra desesperada. Uma presa fácil para aquele bando de selvagens, carnívoros imperdoáveis...por alguns segundos, de quando em quando, podia ver a pequena zebra erguer sua cabeça, tentar se desvencilhar da garras garras ferozes e da fome dos felinos... Olhava para mim, a meia distância, suplicando por ajuda e, eu que achava que estava em situação difícil, agora percebia que ela não duraria mais que alguns segundos; e realmente não durou. Por algum tempo fiquei com aquela cena em mente. Na melhor filmagem mental de todos os tempos. Estava pasmo. Algo me dizia que o pior ainda estaria por vir. Aqueles felinos gigantes não estavam satisfeitos, queriam mais, queriam algo diferente, queriam a mim. A leoa, provavelmente a rainha daqueles seres enormes olhou por alguns momentos em minha direção. Ela parecia maior que antes, muito maior. Talvez ela quisesse agora alimentar seus filhotes, talvez, quisesse apenas a sobremesa. Mas aproximou-se e, como nunca imaginaria, vi aquele felino crescer, tomar proporções assustadoras, tornar-se uma montanha de dentes afiados diante da impossibilidade de me mover. Rugia fortemente, enquanto sua família só observava. Tentou por vezes me alcançar com sua enorme pata, não iria desistir. Minha sensação era a pior possível, talvez, se tivesse continuado no barco, teria tido uma queda livre mais alucinante, talvez tivesse ido parar em algum paraíso de animais menos truculentos ou diria, menos famintos. Agorava por alguns últimos instantes de vida, quando algo sobrevoou o lugar que estava. Olhei para cima e vi um algo tipo um dirigível, um grande balão; uma corda extensa sendo arremessada para baixo e pessoas gritando. Parecia um sonho aquilo; poder sair dali? Quem poderia tentar me salvar, ou conhecer meu paradeiro naquele momento? Não quis saber, esperei o máximo que pude, contive-me com todas minhas energias, encolhendo-me naquele pequeno pedaço de salvação, até que a corda veio e, sem pensar, saltei a segurá-la com unhas e dentes, literalmente. Estava fraco, com medo, mas a salvo. Puxaram-me até onde estavam, meus amigos, C., M. e algumas outras pessoas que não recordo. Lembro-me apenas de falarem para não respirar ali, para entrar junto com os outros com a cabeça dentro de um compartimento especial de respiração; tudo havia saído bem ...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)

Eu estava em uma espécie de clube, ou salão de festas, em meio a muitas pessoas desconhecidas. Começou um campeonato de saltos para trás - quem saltasse a maior distância ganhava. Entrei na competição por brincadeira. Acabei vencendo. era preciso estar de camisa vermelha - e eu estava. Os vencedores do campeonato de pular para trás eram automaticamente escalados para participar de uma corrida. Eu não queria participar da corrida, porque não sou boa nisso. Tentei argumentar que saltar para trás e correr não têm nada em comum. Para participar da corrida, era preciso vestir uma camisa rosa. Como eu não tinha camisa rosa, me emprestaram uma blusa bem fina, que, sobreposta à camiseta vermelha, dava um efeito cor-de-rosa a ela. Tentei praticar uma vez o circuito da corrida (que, na verdade, era basicamente o cruzamento de uma avenida parecida com a Presidente Vargas), mas só o treino já me cansou o suficiente para desistir da prova.

quarta-feira, 19 de maio de 2010


Um grande planetário sem cúpula, sem lunetas, planetário aberto, alto e muito perto do céu.
Beleza e susto. Tinha noção da grandeza do universo, pois podia ver as estrelas e constelações quase ao meu alcance.
Sabia reconhecer as constelações e via linhas finas entre elas.
Me vi de frente para as Três Marias.
Elas estavam enormes e lindas. Um cometa rasgava o céu no espaço entre uma das três estrelas.
Acho que tudo parecia grande porque eu estava perto.

terça-feira, 18 de maio de 2010

sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)


Na festa encontrei uma amiga, que era, ao mesmo tempo, a Maíra e a Bebel. Uma e outra, uma e outra. Chorava. Dizia que não aguentava mais tudo aquilo. "Vamos lá pra casa." Já bastava todo aquele sofrimento. Na saída passamos por uma sala cheia de redes enfileiradas, lembrei do Ceará. As redes estavam cobertas de teias de aranha e poeira. Eu guiava. Todas aquelas lágrimas. Saímos com cuidado.