domingo, 26 de setembro de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (setembro, 2010)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
dreamt in Portland OR (USA), 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
sonhado em junho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (junho, 2010)
Estou numa casa em cima de uma colina, vejo uma cidade abaixo que não é a minha, a cidade parece só ter casas. A casa em que estou é antiga, branca, bem conservada, estou no jardim. Sinto que tenho que sair, mas estou sendo vigiada. Quem me vigia é um senhor, parece um índio americano, moreno avermelhado, com cabelo preto comprido, ele usa uma camisa abotoada calça jeans e botas.
Consigo sair da casa, existe uma urgencia enorme em chegar em casa, algo vai acontecer, preciso encontrar meus parentes, meu pai, minha mãe e minha irmã. Chego em minha casa, que é um prédio. Tudo muda, subimos no terraço. Lá de cima vemos esferas luminosas (parecem incandecentes) descerem do céu lentamente. O céu está claro, é uma cena bem bonita, como se fossem várias miniaturas de sol descendo ao chão, sem causar nenhum dano. As esferas param um pouco acima do chão, flutuando, são de um amarelo intenso. Podemos ver várias dessas esferas, o prédio é alto, a cidade é baixa. O dia está escurecendo. O sonho acaba.
domingo, 4 de julho de 2010
sonhado no Ceará
Sonhei estar de passagem por Quixadá, para ver a Pedra da Galinha Choca, que estava por cima de algumas pedras a mais do que realmente está. Ouvi dizer que, ao subir em tal Pedra, poderia, quando estivesse ao seu cume, avistar o Canadá. Comecei a minha jornada, notando a estranha beleza da vegetação do lugar. À medida que eu andava, comecei a ver, nos telões espalhados pelo caminho, algumas pessoas que pareciam estar em viagem; algumas andando e outras correndo. Vi que onde estavam, a vegetação tinha uma correspondência, ainda que distante, com a que eu via ali, no inicio da minha aventura. Depois de algum tempo de caminhada passei a notar que a vegetação se assemelhava, cada vez mais, àquela que via nos telões; pedregosa, com algumas árvores desfolhadas. Algumas pessoas começaram a passar, em sentido contrário ao meu, e percebi que eram as mesmas que acompanhava há algum tempo, pelos telões. Meu guia indicou que seria melhor nos escondermos em um bar encravado nas pedras, para não sermos confundidos com eles, que eram imigrantes ilegais mexicanos. Passou o perigo. O guia apontou para a frente. Avistei algumas montanhas do Estados Unidos e, mais embaixo, um rio que separava a Pedra, daquelas montanhas vermelhas. Estava na metade da subida. Acordei.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (junho, 2010)
Eu estou numa bolha flutuando no meio do espaço sideral. Estou conversando com algo muito muito grande. É uma coisa tão grande que só consigo ver uma curva como se estivesse flutuando em cima de um planeta imenso. Estou segura na bolha, e a coisa na verdade é um dragão. A única frase que lembro é "Fogo solar", tudo fica branco e o sonho acaba. É tudo muito tranquilo. Não há medo ou angústia.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (junho, 2010)
ARCA DE NOÉ DE GENTE
Mais um sonho com ele. Estávamos, com outras pessoas, numa barca. Ele era o capitão – usava, inclusive, um chapéu tipo cap, e conduzia a embarcação. Ficava mesmo no timão, e dali dava as ordens. A barca parecia uma casa. Era grande e tinha um salão enorme no centro, com chão de tábua corrida. Não lembro das pessoas que estavam `a bordo mas me sentia inteiramente `a vontade com elas. Lembro apenas dele, e de mim. Eu me sentia segura e não me importava o destino da barca. Era como se estivéssemos numa Arca de Noé, mas ao invés de bichos, levássemos pessoas.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (junho, 2010)
Eu passava por uma fila enorme de gente querendo entrar num estádio de futebol, eu estava num carro eu acho, ou de bicicleta, ia mais rápido que as outras pessoas, na direção contrária à da fila. Aí eu vi o Saramago na fila, esperando, e gritei pra ele, de longe, que ele "vai fazer muita falta pra gente". Ele deu um tchau meio de longe, simpático.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Sonhado no Rio de Janeiro (junho de 2010)
Estava em uma casa do interior, numa fazenda, sabia que aquela era a minha casa. Havia uma serpente gigante com três corcovas passeando dentro de casa a procura de uma vaca. Ela passava pelas pessoas da casa, mas não mordia ninguém, ela queria apenas morder a vaca. A minha avó, uma velhinha que eu nunca vi, mas sabia que era minha avó, protegeu a vaca. Vestiu a vaca com suas roupas e a colocou deitada no sofá vendo televisão. Dessa forma, a vaca ficou com o cheiro da vovó e despistou a serpente. Mas a serpente, não encontrando a vaca, começou a se irritar e a me procurar. Eu fugia desesperadamente dela e ela vinha atrás com a boca aberta, agora eu era sua futura presa! Entrei no chuveiro, tranquei a porta. Fui tomar banho. Encontrei um escorpião no meu braço. Aaaaaahhhhhhhh! Dei um berro. Uma mão mágica simplesmente apareceu e tirou o escorpião de mim. Não lembro o que aconteceu com a serpente.
Sonhado no Rio de Janeiro (14 de junho de 2010)
Muda tudo. Outro grande pesadelo: Muitos homens grandes e maus, alguns fantasiados, outros eram estrangeiros, vinham atrás de mim. Havia uma fantasia enorme de monstro. Muitos homens estavam dentro dessa fantasia, empilhados uns sobre os outros, como uma pirâmide de circo. Eram fantasias teatrais, mas eram usadas como símbolo de guerra.
Eu pulava uma grade enorme para fugir. Do outro lado da grade, encontrava uma piscina. Mas não adiantou nada. Os homens eram grandes como monstros. Envolta d apsicina, o cenário era d econfusão e briga. Até que um deles, um homem enooormeee, muito gordo, branquelo, careca, sem camisa, cheio de banhas mole, me derrubava na borda da piscina e tentava me estuprar. Seu pau era muito fino e muito longo, parecia uma salsicha gigante. Eu me debatia. Meu pai tentava me livrar do homem-monstro, mas ele era grande demais. Eu me debatia, uma luta.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sonhado na Isla del Sol, Bolívia (fevereiro, 2010)
Sonhei que eu era vampira. De repente eu adquiria meus poderes especiais no meio da viagem e ficava linda. As meninas sentiam inveja de mim, mas eu sentia medo, e coragem. Tinha que destruir vários monstros e voava muito alto por cima do Titicaca. A noite parecia tranquila no início, mas depois começaram os raios, o barulho da chuva, os fogos da festa de 2 de febrero e pessoas cantando lá longe. Eu me sentia muito bem, apesar do frio. Já não sei o que é sonho e o que é realidade. Acordei com pessoas bêbadas cantando perto da janela do meu quarto e fiquei com medo de verdade. |
quinta-feira, 27 de maio de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)
quarta-feira, 26 de maio de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (outubro, 2004)
...estávamos num lago gigantesco, água cristalina, rodeados ao longe por montanhas verdes e porções de terra exalando natureza; pássaros em suas mais belas espécies, davam um espetáculo à parte, com seus vôos magníficos, nos gracejando, nos dando boas vindas. Estava num barco não muito grande, com minha amiga C., filmando toda aquela paisagem encantadora, cada momento que me impressionava. Na outra embarcação, não muito distante dali, estava M., manejando uma câmera profissional, auxiliado por um desconhecido. Podia ver uma luz forte saindo de sua câmera, iluminando à distância a porção de terra mais próxima dali. Foi quando avistei movimentos de animais maiores nesta terra; um grupo de leoas, aparentemente famintas circulavam pelo local. Precisava daquela cena. Avisei a M. que me aproximaria dali para tentar captar imagens melhores. Mas algo estava estranho. Conforme ia me aproximando mais, sentia o barco indo mais rápido, como se alguma correnteza me puxasse. Não sei como, mas C. não estava mais ali naquele momento; era tudo confuso, os felinos estavam tensos, e a esta altura já estavam muito próximos uns dos outros. Uma fumaça de terra levantada pelos mesmos deixava a imagem o menos nítida possível e, foi nessa hora que percebi que a tal correnteza me levava a um precipício. Teria que pensar rápido, pois o fim da linha estava muito próximo e, minhas opções muito escassas. Determinado momento, percebi que o barco batia com seu fundo em possíveis pedras; estava numa parte rasa, tentei guiar a embarcação para a esquerda, onde percebi que a maioria das pedras estavam. A esta altura, avistei um rochedo próximo ao precipício e, pouco mais para a direita do precipício, estavam os felinos alvoroçados, famintos talvez; ainda não conseguia ver o que eles faziam. Saltei do barco e auxiliado pelas pedras pude guiar-me até o rochedo. Subi até a parte menos baixa, apenas para não ser levado pela correnteza, e ali me estabilizei. Vi, com angústia, meu barco indo precipício abaixo, não tinha noção de sua altura, sabia apenas que seria mortal. Não tinha mais minha câmera, não sabia onde estava C., não sabia como encontraria a outra embarcação e muito menos como sairia dali. Porém, algo muito mais expressivo me tomou o olhar no momento...a poeira que se abaixava e algo que tentava sair dentre os leões; um filhote ou algum animal capturado, ou uma zebra desesperada. Uma presa fácil para aquele bando de selvagens, carnívoros imperdoáveis...por alguns segundos, de quando em quando, podia ver a pequena zebra erguer sua cabeça, tentar se desvencilhar da garras garras ferozes e da fome dos felinos... Olhava para mim, a meia distância, suplicando por ajuda e, eu que achava que estava em situação difícil, agora percebia que ela não duraria mais que alguns segundos; e realmente não durou. Por algum tempo fiquei com aquela cena em mente. Na melhor filmagem mental de todos os tempos. Estava pasmo. Algo me dizia que o pior ainda estaria por vir. Aqueles felinos gigantes não estavam satisfeitos, queriam mais, queriam algo diferente, queriam a mim. A leoa, provavelmente a rainha daqueles seres enormes olhou por alguns momentos em minha direção. Ela parecia maior que antes, muito maior. Talvez ela quisesse agora alimentar seus filhotes, talvez, quisesse apenas a sobremesa. Mas aproximou-se e, como nunca imaginaria, vi aquele felino crescer, tomar proporções assustadoras, tornar-se uma montanha de dentes afiados diante da impossibilidade de me mover. Rugia fortemente, enquanto sua família só observava. Tentou por vezes me alcançar com sua enorme pata, não iria desistir. Minha sensação era a pior possível, talvez, se tivesse continuado no barco, teria tido uma queda livre mais alucinante, talvez tivesse ido parar em algum paraíso de animais menos truculentos ou diria, menos famintos. Agorava por alguns últimos instantes de vida, quando algo sobrevoou o lugar que estava. Olhei para cima e vi um algo tipo um dirigível, um grande balão; uma corda extensa sendo arremessada para baixo e pessoas gritando. Parecia um sonho aquilo; poder sair dali? Quem poderia tentar me salvar, ou conhecer meu paradeiro naquele momento? Não quis saber, esperei o máximo que pude, contive-me com todas minhas energias, encolhendo-me naquele pequeno pedaço de salvação, até que a corda veio e, sem pensar, saltei a segurá-la com unhas e dentes, literalmente. Estava fraco, com medo, mas a salvo. Puxaram-me até onde estavam, meus amigos, C., M. e algumas outras pessoas que não recordo. Lembro-me apenas de falarem para não respirar ali, para entrar junto com os outros com a cabeça dentro de um compartimento especial de respiração; tudo havia saído bem ...
sexta-feira, 21 de maio de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Um grande planetário sem cúpula, sem lunetas, planetário aberto, alto e muito perto do céu.
Beleza e susto. Tinha noção da grandeza do universo, pois podia ver as estrelas e constelações quase ao meu alcance.
Sabia reconhecer as constelações e via linhas finas entre elas.
Me vi de frente para as Três Marias.
Elas estavam enormes e lindas. Um cometa rasgava o céu no espaço entre uma das três estrelas.
Acho que tudo parecia grande porque eu estava perto.
terça-feira, 18 de maio de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)
Na festa encontrei uma amiga, que era, ao mesmo tempo, a Maíra e a Bebel. Uma e outra, uma e outra. Chorava. Dizia que não aguentava mais tudo aquilo. "Vamos lá pra casa." Já bastava todo aquele sofrimento. Na saída passamos por uma sala cheia de redes enfileiradas, lembrei do Ceará. As redes estavam cobertas de teias de aranha e poeira. Eu guiava. Todas aquelas lágrimas. Saímos com cuidado.
domingo, 16 de maio de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (fevereiro, 2004)
Visto um casaco negro de pele, pomposo, lustroso. Estou no Parque Lage onde vai estrear a nova peça da Camila. Encontro com o Glauco e o Roberto e a gente tenta pintar uma gravura colorida, usando pigmentos do lugar, principalmente musgos. O Glauco põe a gravura dentro de uma poça de água e a tinta sai. Digo que submerso em água o trabalho não caminha. Mas por trás dos pigmentos que vão diluindo-se, vejo outro desenho, meio gasto e ao mesmo tempo luminoso. "É o trabalho do tempo", digo. "Presta atenção, algo está surgindo".
sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)
OS AMANTES QUE VIRARAM PEIXES
Quando ela chegava na piscina, ele já estava dentro d’ água. A piscina não era grande, era retangular e tinha vários trampolins ao redor. Ela subiu no primeiro trampolim, queria mergulhar de cabeça. Ele disse que não, que a piscina era rasa. Então ela desceu para a beirada, queria, ainda, mergulhar de cabeça. Ele disse que não, que a piscina era muito rasa. Então ela entrou devagar. Primeiro os pés, depois as pernas, a bacia, o tronco, a cabeça.
Quando ela se viu dentro da piscina, ele já não estava mais na superfície. Então ela respirou fundo e mergulhou. Viu a mancha do corpo dele do outro lado e nadou em sua direção. Os corpos se encontraram e, ali, debaixo d’ água, deram-se o mais doce dos beijos. Macio como a pele de seus corpos. Embora embriagada por tal amor, ela temeu perder a respiração, mas as carícias continuaram e ela não sentiu falta de ar.
E ali ficaram, por muitas horas, como peixes, se amando debaixo d’ água. Mas seus corpos continuaram humanos, com a diferença de que podiam respirar debaixo d’ água.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
sonhado na Lapa, Rio de Janeiro (maio, 2010)
Tenho sonhado com A Alegria Filme todos os dias. De ontem pra hoje, sonhei que na cena em que César fuma na janela ele via os prédios da cidade inteira com imensos trepa-trepas e aqueles brinquedos tipo pontes curvas onde se passa segurando firme, enfim estruturas de metais gigantescas onde a população escalava e se pendurava para ir de um lugar a outro. Cortava a cena e como tem sido nos outros, o Felipe Bragança vinha me abraçar. Eu mostrei os brinquedos gigantes pra ele. Como vocês fizeram isso? E o Felipe sorriu doce e me mandou pro quarto pra só voltar na despedida com minha filha. Lembro de pensar. Deve ser computação gráfica.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2010)
segunda-feira, 10 de maio de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (abril, 2010)
Perdi dois dentes. Numa mesa de bar ao ar livre, com um amigo. Nem sei se mastigava algo quando aconteceu. Sinto algo quebrado na boca. Enfio o dedo e tiro um dente grande, branco. Seria um pré-molar, mas era maior, talvez por ter saído inteiro, com a raiz. Dentes têm raiz. Meu amigo olha sem entender direito o que tenho na mão. Oculto rapidamente, sem deixar que ele distingua o dente. Ao lado do vazio do dente extraído, algo mole. Meto de novo a mão na boca. Dessa vez tiro o dente sem que o amigo perceba. Mas logo chamo sua atenção:
- Perdi dois dentes.
Algo mórbido, alguma tristeza no ar.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Sonhado em São José do Hortêncio - RS (abril, 2010)
A Guerra
Eu estava junto de vários soldados brasileiros. Eu era um deles também. Estávamos na guerra, aguardando uma batalha. Todos estavam preocupados e aflitos, pois o inimigo estava a caminho. Estávamos no meio da II Guerra Mundial aliados aos EUA. Eu não sabia quem era o inimigo para quem nos preparávamos. Possivelmente os alemães. De qualquer jeito eu estava com muito medo. Eu olhava para os soldados ao meu redor e não via ninguém conhecido. Mas em todos eu via a conhecida face do medo. Todos pareciam já conhecer o inimigo e o temiam muito.
O lugar
O lugar onde aguardávamos a batalha era uma base militar construída a poucos dias antes. O local era grande e aberto, dava para ver o céu cinzento coberto de nuvens cinzentas e a terra vermelha e molhada por onde as máquinas que limparam o local haviam passado. Ao redor havia uma grande floresta, de vários quilômetros de extensão, possivelmente a Amazônia. Na base militar havia várias construções militares e depósitos enormes. Uma área aberta com possíveis 500.000m2 no coração da floresta.
A preparação
Todos já estavam apostos. Pareciam já saber de que lado da floresta o inimigo viria. Logo procurei um lugar para mim de onde eu estivesse protegido e pudesse atacar. Deitei-me atrás de um barranco e apoiei minha metralhadora por cima dele, como numa trincheira. Estava pronto para atirar.
O ataque
Logo ouvimos barulhos vindos da floresta 250m à frente. Segurei firme minha metralhadora e apontei para a floresta. Eram eles! Os inimigos eram soldados alemães. Usavam fardas e armas muito avançadas para aquela época. Estavam equipados como os soldados norte-americanos na guerra do Iraque. Porém algo estranho estava acontecendo. Ninguém atirava. Olhei para o lado e os soldados estavam com os braços levantados. Estavam se rendendo. Fiquei muito irritado com isso, porém logo entendi o porquê quando olhei para a floresta ao redor e vi que eles saíam de todos os lados da floresta. Os alemães haviam nos cercado sem que ninguém percebesse eles chegando.
Os prisioneiros
Os alemães deviam ser cinco vezes o nosso número. Logo todos os soldados brasileiros estavam sendo trancados nos enormes depósitos. Seríamos prisioneiros de guerra deles. Eu sabia da possibilidade deles nos matarem com gás dentro daqueles depósitos. Então, numa tentativa desesperada de sair antes que fechassem as enormes portas, eu fui ao encontro do soldado alemão que estava fechando a porta e disse: “Por favor, ao menos deixe eu me despedir da minha família”. Ele nem olhou para mim. Parecia ter ignorado o que eu falei, mas me deixou sair.
Uma chance
Assim que saí do enorme depósito percebi que todos os soldados alemães estavam tão ocupados e atarefados – possivelmente planejando o próximo ataque – que não me viram saindo. Eles pareciam conhecer aquele local, pois estavam muito bem organizados. Logo percebi que o uniforme deles era muito parecido com o que eu havia ganhado, com exceção do capacete e do brasão de armas preso a minha roupa. Rapidamente arranquei o brasão da minha roupa e o joguei num valo junto com meu capacete. Agora eu tinha uma pequena chance de sobreviver. Eu planejava passar despercebido por meio dos alemães que ali se encontravam e mais tarde me infiltrar no grupo deles.
Frieza
Eu caminhava no meio dos soldados alemães. Todos tinham tarefas a concluir. Alguns me olhavam estranho e outros nem me percebiam. Logo a frente um general que supervisiona as atividades dos soldados me viu e olhou irritado. Minha esperança era manter a calma e torcer para que ele não tivesse me reconhecido como soldado brasileiro. Ele veio em minha direção e disse: “Que esta seja a última vez que você perde seu brasão.” Ele olhou para um baú ao lado e retirou um botão de ferro no o formato da suástica, de cor preta com a borda prateada. Em seguida o prendeu na minha roupa e ordenou para que eu continuasse meus afazeres. Ele havia me confundido com um soldado alemão. Imediatamente fiquei aliviado, pois agora eu teria grandes chances de me infiltrar. Logo continuei caminhando sem saber ao certo para onde ir e o que procurar.
Amigo
Minha caminhada me levou a um tipo de celeiro. Lá vi que alguém estava tentando se esconder. Corri para dentro e para minha surpresa encontrei meu amigo Carlos. Ele disse ter se escondido dos alemães quando eles chegaram, pois sabia que poderia morrer nos depósitos onde os outros soldados estavam presos. Senti-me muito aliviado em ter a ajuda do meu amigo. Agora eu tinha fé de que tudo daria certo.
Confiança
Na saída do celeiro um sargento e um soldado alemão nos viram. O Carlos ainda estava com roupas de soldado brasileiro. Olhei para o Carlos e disse: “Fica tranqüilo eu tenho uma idéia”. Joguei o Carlos no chão e o levantei pela gola da farda bruscamente olhando para eles. O sargento de uns 50 anos, olho azul claro, veio em minha direção e disse: “Dê a ele o que ele merece!”. Levei meu amigo para trás de um muro de concreto e fingi estar chutando ele. O sargento já ia embora quando o soldado desconfiou da minha cena e veio para olhar atrás do muro. Quando o soldado alemão saiu da visão do sargento atrás do muro, o Carlos pegou-o e começou a encher de socos. Enquanto isso eu fingia que o soldado alemão batia no Carlos. O Carlos só parou quando o soldado alemão ficou desacordado. O sargento vendo que seu soldado não saiu de trás do muro veio em minha direção para olhar o que aconteceu. Tentei enrolar ele, mas não consegui. Ele passou reto por mim e quando chegou atrás do muro viu um soldado desacordado com farda brasileira deitado de bruços com o rosto enfiado na lama da terra vermelha. O sargento olhou para o outro soldado e este com a farda alemã, estava de costas caminhando na outra direção. O sargento caiu no truque! Carlos havia trocado de roupa com o soldado alemão. O sargento se virou para mim com uma expressão de confiança e de “bom trabalho soldado” e foi embora.
Infiltrados
Assim que o sargento se foi atirei no soldado alemão deitado no chão para matá-lo. O Carlos veio em minha direção sorrindo. Naquele momento eu estava aliviado, pois sabia de que tudo daria certo daí para frente. Agora éramos dois infiltrados e eu sabia que tínhamos plenas condições de decidir aquela guerra. Tudo era uma questão de tempo para os alemães caírem. Um sentimento de orgulho e confiança tomou conta de mim.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
sonhado no Rio de Janeiro
Chegamos num hotel que eu já visitara outra vez em sonho. Em copa, mas num canto arborizado do bairro. Hotel antigo, com algo de misterioso. Quem estava comigo agora? O que buscávamos? Perguntamos pela piscina, e nos indicaram. Estranho ter piscina num hotel daquele. Alguém disse que os contraventores gostavam de fazer festas ali. Tinha um quintal que parecia de casa, gramado, uma pequena piscina ao fundo. Um cachorro que eu não via mas sabia estar ali. Tirei a camisa preta, estava molhada de suor. Olho bem as manchas da umidade no tecido preto algo gasto pelo tempo e pela máquina de lavar. Toca o telefone e acordo com essa imagem.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
sonhado no Horto, Rio de Janeiro (abril, 2010)
Estava num navio. embaixo de um navio. Um navio gigante. Eu nadava, e cada braçada me levava para muito longe, para além do tamanho dos meus braços. Paro, olho pra trás, e vejo como estou longe do navio. Começo a braçar de volta. O bote do lado do navio me espera. Entro num barco menor que o navio e maior que o bote. A brincadeira lá dentro é dançar madonna. É uma brincadeira de imitar o outro. Uma amiga está vestida de gato, mas o carnaval já passou. Outra amiga faz festa com o gato, que é uma fantasia meio estrutura-meio caixa, um gato quadrado, uma cabeça de gato meio tv. Era no meio de um corredor que estava nos levando para um outro ambiente do barco-navio. Meu despertador toca.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
sonhado em Sobral, CE (abril, 2010)
Lembro que comentei sobre outra amiga, mas de maneira que me comparava a ela e me depreciava. O antigo affair e a amiga-de-cabelo-antigo rebateram meu comentário o que me deixou enlouquecida de ódio. Comecei a gritar com ela, falei coisas horríveis, ofensivas, obscenas as quais ela me respondia na mesma medida, enquanto se afastava e sumia. Praticamente não havia cenário, era tudo muito branco e claro.
Senti remorso por minha irritação, mas estava com muita raiva dela. Procurei pelo antigo affair e o encontrei em um quarto, deitado numa cama de solteiro, semi-sorrindo pra mim. Pedi desculpas e ele sorriu e pediu que eu me deitasse com ele. Assim o fiz. Deitei a cabeça em seu peito e um sentimento carinhoso de segurança me tomou.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (janeiro, 2008)
Obs.: Por mais sem noção que seja, esse sonho me fez chorar. E até hoje mexe comigo. E devo deixar bem claro: nada contra a Isabel Filardis, não sei porque justamente ela fez parte do meu sonho.
sonhado em Itabirito, Minas Gerais
Não me lembro exatamente como, mas eu e uns amigos encontramos duas pedras enormes de diamante, o tamanho era mais equivalente a uma caixa de sapato, cada uma. Lembro -me da dificuldade para carregar, e do pensamento que afixou na mente e de lá nunca mais saiu: "esconda isso, não confie em mais ninguém, eles vão querer tomar o que é seu!". Então as duas pedras de diamante se separaram, numa cidade pequena e conservadora de certo modo. Por um tempo era possível mantê-la a salvo, mas curiosos chegavam depressa e se metiam onde jamais seriam chamados. Me lembro de duas memórias nesta fase, uma delas era sobre a própria história da cidade, que era assombrada por uma guerra entre 2 líderes muito poderosos. Tal guerra havia separado a cidade no meio, e as pessoas obviamente não gostavam disso. A ideia de num novo conflito me era interessante, mas pensando racionalmente estava totalmente fora da minha realidade. Outra coisa que me passava muito pela cabeça era: "pegue sua parte e vá embora, o mais rápido possível!". Mas como poderia eu separar uma lasca em um diamante, a rocha mais resistente do mundo? Quando a pedra foi encontrada, havia uma turma de umas 9 pessoas ou 8. Tal turma foi dividida em duas e cada metade seguiu em uma direção com uma pedra, e um objetivo confuso. Foram dias marcados na minha vida por extrema preocupação de proteger o novo bem, mesmo que isto custe várias amizades. Eu tive que aprender a mentir, embora não diria que tive sucesso, funcionou por um tempo. A outra turma, em posse do outro diamante estava fazendo de tudo para botar as mãos na minha preciosidade. Eles diziam, e até acredito na intenção - mas não nos futuros atos, que queriam unificar a riqueza para evitar o conflito. Nesta turma estavam membros de famílias originadas da cidade, com larga historia de antepassados nascidos, criados e consumidos pela cidade. Minha casa mais parecia um cativeiro. Desconfiava de qualquer ruído do lado de fora, apenas pessoas de extrema confiança entravam, com estas eu podia contar, meu irmão e meu primo. Os outros que eu gostaria de convidar eram justamente os membros do outro grupo. Até que um dia pessoas começaram a entrar e entrar, a casa virou uma festa, literalmente. Um bom tempo havia passado, muitas mentiras contadas e as pessoas já chegavam a pensar que toda aquela precaução era a própria mentira, como se nunca tivesse existido a 2ª pedra (assim era chamada, pois a primeira estava em posse da cidade, em termos. Nas mãos do líder exclusivamente, mas todos sabiam que dali não sairia, e por isso estava segura). Na minha casa havia um presente feito pouco antes da separação das pedras. Um amigo havia feito uma cruz e a pendurou virada para baixo na varanda. Todos sabiam que aquilo era uma brincadeira, e um presente inocente. Tal presente permaneceu lá e não era invejado por ninguém. Era uma cruz de mais de 1 metro, feita de diamante. No dia em que a casa estava em festa, algumas pessoas localizaram a grande pepita de diamante, enquanto outras horrorizaram-se com o crucifixo invertido, como se este representasse o demônio. Nos meus sentimentos essa representação só era válida na mente dos que representavam. Mero simbolismo mal interpretado. E foi na mesma e já calada noite que eu e os mais próximos fomos embora. Carregando com certa dificuldade nosso grande e precioso tesouro. Voltando no tempo lembrei me da falta de destreza que eu tinha ao tentar acompanhar meus amigos. Lembro-me claramente de uma ocasião em que subimos numa casa em construção para sentar ali no alto, onde os pedreiros faziam a pausa para o lanche. Era um lugar interessante, com visual bonito e ficava no alto da construção. Quando tentei me acomodar acabei derrubando toda a plataforma, meu primo se segurou sem problema e lá permaneceu. Eu caí de lá do alto, mas não houve machucado nem lembrança da queda, e lá embaixo comecei a juntar a bagunça, e a tentar bolar um plano para subir novamente. Meu irmão subiu lá sem problemas e lá ficou. Passou uma sensação de que a pedra deveria ser nomeada posse do meu primo, por suas capacidades. E então ele deveria ser declarado como um rei e daí o seguiríamos. Seria perfeito, mas este meu primo parecia não ter muita inteligência para governar. Sua mente funcionava muito instantaneamente e fluía com leveza sem armações, como um rio. Um rio não governa, montanhas governam. De volta no tempo, estávamos agora viajando, eu, minha esposa, meu irmão e mais algumas pessoas, homens e mulheres. Paramos num hotel muito apertado e lá ficamos por um tempo. Comecei a me enciumar de minha esposa por ela estar em contato tão próximo com outras pessoas. Aquilo não me parecia certo. Ela ria, estava gorda e grande, e seu corpo se esfregava nos dos outros todo o tempo. Já não aguentava mais a pressão, a paranóia, obsessividade e outros sentimentos parecidos que assolavam meu coração. Em nenhum momento deixei de desejar apenas a minha lasca e nada mais. Mas o que ocorria era que até pegar a minha lasca, iria ajudar a coordenar a pedra toda. Se eu estava lá afinal, iria tentar cuidar do grupo. E era óbvio que um grupo coordenado por mim não teria muito sucesso, reconheço minhas falhas, e não sou um líder muito adequado. Estava em tal posição por falta de opção apenas. Os outros seriam extremamente mais descuidados e nada de bom poderia acontecer. Num outro hotel, não tão apertado mas de luxo inferior todos pareciam estar leves, enquanto eu parecia estar carregando uma montanha nas costas. Uma montanha que aumentava de tamanho. A informação vazava muito rápido por aquelas bandas e rapidamente fomos encontrados. Ocasionalmente mandavam alguém para tentar tomar nosso tesouro. Começaram a mandar pessoas mais perigosas. Até mesmo assassinos profissionais. Mas nosso grupo era forte. Tínhamos um negro gigante, espécie de brutamontes que facilmente botava qualquer um pra correr. Tínhamos uma mulher muito sagaz e dotada de muita habilidade. E alguns outros. Nenhum era totalmente confiável em meu ponto de vista, não que eu fosse parâmetro para julgar alguém na ocasião. Porém o tesouro estava em segurança, pois ali jamais alguém aguentaria roubar sozinho aquele pesado fardo. Uma imagem passava pela minha mente com muita intensidade, era como uma escuderia para nossa equipe, era um símbolo simples, um triângulo isósceles com a ponta eminente em formato oval, parecido com uma montanha. Na parte interna e no topo havia uma espécie de olho, mas identificado apenas pela pupila que era como a de um gato, num formato oval pontudo na vertical. Subconscientemente eu sabia o que cada símbolo ali representava para mim. Parecia mais um grito inconsciente de minhas entranhas. Lembro-me que pouco antes de sairmos do hotel, o namorado de uma das mulheres que havia seguido em nosso grupo apareceu, ele a queria de volta, apenas isso. Mas ela não queria mais ele, de forma alguma. O sujeito grudou de uma forma incômoda e eu pessoalmente me senti impulsionado a enxotá-lo. Aquela garota me agradava, apesar de estar lá pelo tesouro, era bonita, e é sempre bom termos algo bonito para olhar. Além do mais eu precisava explodir, e aquele era o saco de carne especialmente enviado para mim. Instiguei a briga e ele entrou, então comecei a espancá-lo, com muito socos. Seu rosto já machucado, porém sua atitude ainda corajosa não me permitiam parar, e eu não queria parar mesmo. Nenhum de meus murros havia sido forte o bastante para liberar minha tensão. A briga se estendeu por alguns minutos e os outros já queriam encerrá-la. Uns pareciam querer espancar o infeliz, outros pareciam apenas querer encerrar aquilo. Mas eu havia tomado posse daquele sujeito. Sua mandíbula haveria de ser destruída por meus punhos. Cada soco que eu dava parecia mais perto de alcançar o que eu buscava. Até que então o negro brutamontes acertou o indivíduo com um prato pelas costas e encerrou a briga. Não alcancei meu objetivo. Saí dali sem ter explodido. Foi como ter feito sexo e não ter alcançado o êxtase do orgasmo. Aquilo me frustrou muito, pois me pareceu que meus braços não eram fortes o suficiente para dar o soco final. Por mais que eu tentasse, minha força era limitada, e o impacto não era a explosão que eu tanto necessitava. Como minha última tentativa de transferir o poder para outra pessoa havia sido inútil, não houve nada mais a fazer do que seguir em frente. Parecia como se ninguém quisesse pegar aquele poder, pois governar aquilo que tínhamos não era presente nenhum. Estava mais para castigo. O tempo todo não quis acreditar que fosse um castigo meu, mas se este fosse, eu iria honrá-lo até que este castigo fosse liquidado completamente. Passou um tempo e encontramos um velho joalheiro que poderia nos ajudar. Ele possuía ferramentas adequadas para lascar a pedra em tamanhos iguais sem danificá-la. Ainda sobre tremenda ou pior influência da desconfiança, foi decidido por mim que todos estariam juntos e presentes para uma partilha final da pedra. Onde cada um carregaria uma parte igual e então o grupo seria desfeito. Isso era tudo o que sempre quis desde o início. Afinal, a parte dividida para cada um do grande diamante era equivalente a uma carteira de bolso cheia de notas, em tamanho, por que em valor era uma bela de uma aposentadoria. Nunca soube claramente, mas meu instinto sempre me disse que nômades carregam sua própria riqueza individualmente, e quanto menor o peso, mais fácil será seguir o caminho.
segunda-feira, 29 de março de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (março, 2010)
sexta-feira, 26 de março de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (setembro, 2009)
Cheguei na casa dele e ele me disse que precisava sair, que eu poderia entrar e ficar esperando. Mesmo sendo meu sonho, ele fez algo que acho que faria na vida real. Aquele momento era muito importante pra mim. A gente finalmente estava junto. Mas ele precisava sair, e eu precisava esperar. Ele se despediu carinhosamente e foi. Fiquei lá, um pouco sem graça. Conversei com a irmã dele. Esperei um pouco no banco da varanda, entendiada.
Acordei como se tivesse tido o melhor sono da tarde. Por alguns segundos, parecia real demais, antes fosse.
Duas semanas depois, ele de novo. Parecíamos estar em um navio. Nos encontramos e saímos a procura de uma cabine vazia. Não conseguíamos achar nenhuma. Saímos. Já em terra firme, encontro membros da minha família, dentro de um carro. Eu e ele estamos de mãos dadas. Aviso que vou para o chalé, e insistem para que outra pessoa entrasse lá com a gente. Não, queríamos ficar sós, ora. Eles continuam a insistir. Me irritei. Fui para frente do carro e bati na lataria, com força, com as minhas duas mãos, enquanto gritava que, depois de muito tempo e pela primeira vez, iria fazer o que eu queria. Como iria ser feliz, como iria encontrar alguém, se não me libertassem?
sonhado em São Paulo (entre 11 e 12 de fevereiro, 2010)
quinta-feira, 25 de março de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
sonhado no Rio de Janeiro (janeiro, 2010)
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
sonhado em Aix-en-Provence - França, 2008
ela me disse que eu deveria acender uma vela para um planeta tal, que não consegui entender o nome, então pedi pra ela repetir mas eu não conseguia ouvir. eu sabia que ela precisava me dizer algo a se resolver ali naquele apartamento, mas nao conseguia bem entender suas palavras. então ela disse que estava com muito calor, e que precisava tomar banho, e saiu correndo pela rua pra uma fonte que havia logo na esquina. ela abriu a fonte e ficou se molhando como um animal.