terça-feira, 22 de dezembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (dezembro, 2009)
A mulher vestia trapos. Havia uma alternância: as vezes eu era a mulher, outras apenas a observava, mas o tempo todo podia sentir o que ela sentia.
Ela se transformava em bichos: cavalo, onça, urso, cachorro.
Era sábia, parecia jovem, mas era velha, meio selvagem e forte mas também era inocente, como os bichos.
Ele achava que mandava nela. Ela deixava ele acreditar que sim, mas pouco se importava com ele.
Ela queria fazer sexo e subia em cima das coisas.
Ela olhava para o chão, uma terra de lodo.
Coisas nasciam da terra: sementes, espinhos, pequenos caules de plantas, pêlos.
Olhava para a palma de sua mão e, simultaneamente, tudo o que nascia na terra também brotava de sua mão.
Nesse momento eu era ela.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro, 2005
O diabo me persegue num prédio de hospital público.
Correndo, chegamos na porta do elevador. Ele vai me matar.
Na porta do elevador está uma mulher alta, loira, vestida com uma roupa toda colada
de estampa de cobra, bota preta de couro e salto alto.
Ela me coloca atrás dela, me protege.
Imediatamente ela se transforma numa serpente do tamanho de uma mulher. Espanta, com sua boca enorme, o diabo.
A serpente se transforma em mulher de novo.
sonhado no Rio de Janeiro, 2009
A morte, no ar misturada, pairava.
Em meio ao caos de corpos, uma referência viva, real e bela: Isabel.
Corri para abraçá-la, e quando a abracei, ela se transformou numa enorme serpente negra. Enorme, com as dimensões de uma mulher. Menos comprida que larga. Soltei-a no mesmo instante, e ela voltou a ser Isabel. Compreendi então (talvez ela tenha dito, não lembro) que devia decepar a cabeça da serpente para que Isabel se livrasse dessa “maldição”.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro, 2009
furacão dna se aproxima verde, azul, laranja o grande pela porta o pequeno pela janela estranhos fotografam o furacão ao fundo |
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (abril, 2009)
E eu respondo “sou, porque?”
“Eu queria saber se aqui tá tranquilo.”
“Como? O ambiente? O show? As pessoas? A rapaziada?”
“É. Se tá tranquilo. Achei que tinha uns caras brigões, esquisitos.”
Subo num degrau de uma arquibancadinha lateral ao palco, olho pros meus amigos, olho envolta, vejo a platéia já meio dispersa, pouca gente, olho pro palco, intervalo, olho novamente pros meus amigos, constato que eles são pelo menos uns 5 caras, não vejo nada anormal em volta, viro pro gordinho e falo “tá tranquilo.”
Ele me agradece, vira pro lado, abaixa a cabeça e começa a passar mal. Põe a mão na barriga, se curva e faz que vai vomitar. Um cara alto pra caralho, de rabo de cavalo, que estava o tempo inteiro próximo à gente, num lance fulminante de tão rápido, agarra o gordinho, suspende ele há mais de 2 metros. No primeiro momento achei, no golpe de vista, que tudo era pra evitar que o gordinho vomitasse em algo valioso, tipo um quadro que estava apoiado no sopé da arquibancadinha ou algo assim. Porra nenhuma. O altão arremessa o gordinho com a maior brutalidade de cara no chão. Arrebenta ele, seus dentes, sua coluna, tudo de uma só vez, no momento em que ele estava mais vulnerável, se preparando pra vomitar, depois de ter confirmado comigo que estava tudo tranquilo. Acordo do sonho.
sábado, 31 de outubro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (outubro, 2009)
sonhado no Rio de Janeiro (novembro, 2009)
sonhado no Rio de Janeiro (março/2008)
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (setembro, 2009)
Tinha um armário dentro do qual eles me escondiam para a namorada oficial não me ver e assim não haver confusão. Era um armário com uma passagem secreta, que a passagem só eu sabia como abrir pq eles se esqueceram como era.
As pessoas olhavam pra mim me reprovando.
Esse lugar tinha muitos andares. Uns 12 talvez. Eu tinha uma "amiga" de quem eu estava tentendo me livrar. Ela era invejosa e queria me copiar em tudo.
Meu ex (que não era mais meu ex) estava se mudando. A família estava se mudando pq eu tinha traumatizado eles. Eu queria saber para onde eles iam, mas tinha medo de perguntar. Perguntei para minha médica e ela me disse.
Eu estava escalando com mais 3 pessoas. Dois garotos e outra menina. Tinha um monstro no cume. Era uma subida íngreme, com graus negativos e em cima um grande platô, com uma floresta. O monstro parecia o Godzila. Ele vinha atrás da gente. Embaixo de onde estávamos subindo tinha água, mas não era o mar. Era como uma grande piscina. Nós conseguimos driblar o monstro várias vezes, se pendurando na corda, trocando de posição, até que pulamos na água. Na água ainda conseguimos despistar ele mais algumas vezes, ele chegou a subir e depois voltou a mergulhar. Eu me escondi em algum lugar, não consegui salvar os outros. Eles foram engolidos pelo monstro. Uma sensação horrorosa se apoderou de mim. Alguns minutos depois, o monstro começou a fazer movimentos como quem está regurgitando e está sentindo muita dor. Imaginei que um dos que foram engolidos estava cortando o monstro por dentro.
Quando vi, eles estavam do lado de fora, mas embalados em alguma pele, como dentro do estômago e havia um corte largo deixando a mostra somente os rostos deles. Cada um bem separado do outro. Eles estavam estáticos. Sabia que estavam mortos.
Eu estava num prédio, num lugar que me lembrava o monstro, apesar de ser um vestiário. Salas muito largas. Tinha alguma exposição de trabalhos da faculdade. Mas o prédio estava meio que abandonado. Encontrei um amigo do colégio ali, mas falei com ele como se nos víssemos sempre. Abri uma gaveta que abria automaticamente as oturas do mesmo móvel e lá dentro tinham partes de giz seco (que serve para humanizar meus layouts) em vários tons. Queria pegar todos. Mas era como se eu estivesse roubando. Peguei alguns só que pareciam repetidos e uns pedaços de outros.
Enquanto escolhia, percebi que o chão estava marcado. Eu sabia que ali ia acontecer uma corrida de F1 e que só iam correr o Airton Senna e o Barrichelo. O Airton era amigo meu. Ele passou do meu lado e eu perguntei se iria atrapalhá-lo aonde eu estava. Ele disse que sim e eu fui para outro lugar. Meu pai foi me buscar. Eu pedi para ele esperar um pouco pq tinha que pegar os giz que eu tinha guardado. Quando voltei, alguém me levou num necrotério. Alguém tinha morrido. Eu não vi o rosto e estava implícito que eu não conhecia a pessoa. Eu estava de chileno e molhei o pé num líquido que escorria do morto. Me deram uma luva e um sabonete especial. Fui tomar banho.
Tinham muitos mosquitos no chuveiro, que eu tentava afogar (como faço às vezes quando estou tomando banho de verdade). Saí. Tinha algum homem que eu conhecia e me interessava. Eu estava de toalha, a imprensa estava do lado de fora para cobrir a corrida. Eu me escondi atrás de divisórias para não ser vista. Coloquei um sutiã, ou algo assim, lindo. Tentava me esconder do meu pai e ao mesmo tempo mostrar para esse homem que me interessava.
Eu tinha saído com um conhecido meu. Tinha ido no Rio Scenarium. Ele voltou comigo para casa. eu estava sozinha. Ele ia dormir aqui, mas foi embora no meio da madrugada. Também não estava dormindo na mesma cama que eu. Fiquei sozinha. Não conseguia dormir. Algo me levou ao pensamento de dinheiro. Vi alguma coisa que dizia que meu pai tinha deixado mais dinheiro para a gente, porém esse dinheiro só ia ser liberado em determinadas quantias e em determinadas datas. Só que uma das datas (a 2a ou 3a) era 2312 (ou algo próximo disso). Eu falei que não iria viver até lá. Forcei falar com uma pessoa que cuidava disso.
Foi aí que o sonho parecia uma pintura do M. C. Escher. Eu peguei um ônibus, que me levou para lugar nenhum, onde tinha uma varanda que para chegar, vc tinha que passar por uns portais com cúpulas. No meio da discussão, o lugar se transformou não lembro quando e eu entrei em outra história.
Era como um vídeo game. Eu entrava e saída de "mundos" diferentes, porém interligados. Algumas dimensões dessas eram numa escala menor. Às vezes eu observava, às vezes vivia o sonho.
Todo o lugar era envolto em água. De todas as dimensões.
Tinha uma "princesa" que gostava de um "príncipe", mas a princesa estava falida. A mãe não deixava ela encontrar com o príncipe e ela saía sozinha. Numa das vezes que ela voltou, a mãe não a deixou entrar em casa e a segurou embaixo d'água, como que para afogá-la.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (outubro, 2009)
Entrava num casebre onde trabalhava. Lá estavam velhos, crianças, adultos. Todos pareciam ter problemas psiquiátricos e eram muito pobres. Depois eu entrava com uma mulher, uma amiga, que levava para apresentar a casa convidando-a para trabalhar comigo. Assim que entrou ela me disse: "Esta sala está vazia, não tem ninguém". Mas eu via todas as pessoas. De repente, como num flash, eu via pelos olhos dela e constatava que realmente não havia corpo algum. Então me tocava que estava trabalhando com espíritos. O mais velho pegava uma espécie de abajour sem cúpula, apenas com a lâmpada, e dizia: "Olha o que eu já posso fazer!" e se metamorfoseava na lâmpada e numa luz amarela. O estranho abajour passava pela mão de todos. Pablo chegava. Dizia que tinha ido trabalhar lá comigo. Ele fazia teatro de fantoches para os pacientes daquele lugar. Eu tirava ele de lá, queria ficar só com ele. Eu tirava ele de lá, queria ficar só com ele.
sonhado no Rio de Janeiro (outubro, 2009)
Eu entrava num túnel íngreme, escuro e frio, com lodo verde escorregadio. O túnel era estreito e não tinha altura suficiente para que pudesse ficar de pé. Era como um grande escorrega. Ele me levava ao centro da terra. No fim da boca estreita do túnel, havia um enorme e profundo lago. Lá morava um hipopótamo gigante. Ele era agressivo e pré-histórico, tentava me morder e sair do túnel a qualquer custo. Eu lutava contra ele, tinha medo. Sergio vinha me ajudar. Nós conseguíamos fechar o túnel com duas portas e assim manter o hipopótamo no lago. Tentávamos subir de volta a superfície. Era difícil e escorregadio. Conseguimos.
Sonho da noite seguinte: Sítio. Um lago enorme, de perder de vista no horizonte, águas verdes e tranquilas. No céu, nas árvores, voando, por todos os cantos, cupidos bebês, peladinhos. Um deles descia pra falar comigo. Para torná-lo humano, eu retirava suas asas, que eram de encaixar, como brinquedo. Era um menino, chamava ele de filho. Depois recolocava suas asas e ele voava novamente. Nas águas verdes do lago, três baleias nadavam tranquilas. Apenas o Sergio estava comigo.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro, 2005
Eu, cabeça raspada. Mergulho...
Debaixo d'água piscina, ladrilhos, azul claro.
Me miro no espelho, submerso.
Meus cabelos compridos como algas.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (2009)
Conchinchina.
tirei do
e passei
Dei-me
comprando
e
A
sonhado numa aula de cultura brasileira, no Rio de Janeiro (agosto, 2009)
Acordei
No
- Dorme
-
-
-
- Não!
- Não
- Cara,
- Não, tô
- Vamos
- Puta merda, tô sonhando de
- Acorda,
- Me belisca.
- Vamos
- Vamos
No
- Eu sonhei
- Eu
De
- Minha
- Como
- Desculpa.
- Me belisca!
Vejo o
- Cinco...
Estou desesperado!
- ...de
- ...quatro...
-...na
Tá
- ...
Essa
- ...brasileira.
Vamos
- ...
- ...continua
- um...
- Chamada!
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro, 2009
Não coma banana d'água que ela te faz mal. Compre da prata.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
sonhado em Lisboa (setembro, 2009)
domingo, 6 de setembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (maio, 2007)
O
Reluzia a
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (dezembro e janeiro de 2009)
Estava falando com alguém, quando aparece no identificador de chamadas do
meu celular o nome "Carla2". Fico atônito. Era Carla pra me falar que estava com muitas saudades de mim.
Noite de 1º de janeiro para 2 de janeiro de 2009-
Fui fazer som com o Bruno em um teatro, que parecia um pouco com o teatro Noel Rosa, da UERJ. Fabiano estava por lá também.
Estava escrevendo meus sonhos.
Fui à casa do Javier levar uns instrumentos de percussão dele.
Javier foi ameaçado por carta, porque estava tocando com os amigos em casa. Ele se abateu primeiramente mas logo depois recobrou-se. Foi à casa de um senhor que vivia num quarto muito bem protegido. Esse quarto era muito bagunçado, com uma janela bem pequena (que estava fechada).
Estava cantando "Ponteio" (Edu Lobo) num grupo vocal com mais duas pessoas em uma apresentação e depois cantamos "Labareda" (Vinícius de Moraes e Baden Powell), em que só eu cantava o refrão.
Estava tocando uma tambora parecida com uma alfaia. Esta tambora tinha uma espécie de curativo que abafava o som.
Noite de 2 de janeiro para 3 de janeiro-
Conversava com Luiza sobre o REM. E ela me falou que não estava sonhando há algum tempo.
Queria dar os meus discos, mas minha mãe me interpelou afirmando que compraria uma vitrola.
Estava na sala da minha casa, quando vejo um bumbo verde, dado de presente pelo Carlão. A princípio não tinha conseguido calcular o tamanho, mas depois vi que era um bumbo de 18 polegadas.
Obs: REM= rapid eye movement (movimento rápido dos olhos). É uma fase do sono e tal.
Noite de 4 janeiro para 5 de janeiro-
Estava vendo um calendário e calculando há quanto tempo estava no Rio de Janeiro. Conto seis anos de permanência no Rio.
Estava conversando com o Lenine e acho que Tapajós estava.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (agosto, 2009)
terça-feira, 1 de setembro de 2009
sonhado no Rio de Janeiro, 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (1987)
Tive esse sonho em 1987.
Havia uma sala ou quarto, não sei ao certo. Numa das paredes, um buraco quadrado como de ar condicionado, porém, bem maior. Eu estava sentada ali com as pernas para o lado de fora e o parapeito era bem largo. Lá fora a paisagem em vez de rua ou campo, era apenas o mar, o mar e o céu, mais nada. O céu estava todo cinza clarinho nublado e o mar estava completamente calmo, mas também cinza, só que meio azulado. Subitamente surgiu boiando um pequeno cesto que se aproximava devagar de mim. Surpresa vi que havia um bebezinho dentro dele. Tal qual na história judaico-cristã de Moisés. Estiquei muito o corpo e consegui alcançar o cesto. Retirei o bebê. Ele era muito pequeno e extremamente pálido, cor de cera. Ao pegá-lo no colo vi que na parte de trás do seu pescoço havia um corte muito profundo: ele quase havia sido degolado. Não saia sangue mas com certeza ele havia perdido muito por ali. Esta era a razão de sua palidez. Dei-me conta que seu estado era grave demais. Saí correndo com ele no colo e o levei para um hospital. Estava muito angustiada. Uma médica veio falar comigo, disse que ele teria que ficar no CTI do hospital e que o ferimento dele era muito grave. A cena muda e eu estou chegando no hospital, num corredor em frente a uma sala que parece um berçário. Uma enfermeira sorridente me entrega o bebê que agora está corado, com os olhos brilhantes e alegres. Ele está curado, ela diz. Vou andando com ele nos braços e encontro um casalzinho jovem, de uns vinte e poucos anos. Eles não me dizem nada mas eu sei que eles estão procurando um bebê para criar. Eles tem uma expressão linda e pura. Eu ofereço o bebê para eles que o aceitam amorosamente. Eu tenho certeza que o bebê será muito amado e bem cuidado e que os três serão felizes. O bebê agora terá um pai e uma mãe. Muda a cena totalmente. É noite, eu estou em pé no jardim de uma casa maravilhosa de dois andares. A casa está toda iluminada por dentro e por fora pois há uma grande festa acontecendo lá. Muitas pessoas bonitas e alegres circulam. Muda a cena. Eu agora estou dentro da casa, num salão avarandado no segundo andar. Alguém toca piano ao vivo e a música alegra com delicadeza o ambiente. Parece que tudo brilha. Eu não estou falando com ninguém, estou só observando tudo o que acontece. Estou feliz e em paz. Aquela é a minha casa.
sábado, 22 de agosto de 2009
sonhado no Rio de Janeiro, 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
sonhado no Rio de Janeiro, 2009
Acendendo a boca do fogo. Não era redonda, quadrada.
Tentei apagar com o vento da mão.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (março/2008)
Estava com alguns amigos num lugar que parecia um forte, uma construção de pedras na beira do mar. Era noite e decidimos passear de balão. Os balões eram individuais. As pessoas sentavam em cadeiras penduradas, como um balanço. Nos inscrevemos na lista para voar. Eu estava com um pouco de medo de cair, de não conseguir me segurara na cadeira. Vimos os balões no céu. Eram vários e pareciam bexigas de tão longe. Eles sumiram numa cama de nuvens. Fiquei receosa. Fomos ao local de onde saíam os balões. Na porta tinha um livro encadernado com fotos dentro. A Aline falou: "essa é profissional!" Fiquei meio bolada, pensando que talvez ela pensasse que eu não era... Aí chegou a menina fotógrafa, que parecia ter a minha idade. Ela começou a explicar as fotos. Era simpática, mas eu dei uma desprezada. Na fila para voar tinha uma mulher preocupada porque estava grávida de 5 meses. E atrás de mim tinha uma menina com um bebê de colo... Fomos até o local de partida dos balões. As pessoas estavam esperando, sentadas até no chão. Pensei que ia demorar. Fiquei irritada com a desorganização dos caras. Alguém perguntou se tinha um cinto de segurança que nos prendesse no balão. Perguntaram se não podia ser em grupo. Os caras desconversavam... Fiquei preocupada onde o balão poderia parar, imaginei que cada balão devia ter um GPS. Queria muito me sentir voando, mas acordei ainda na fila...
terça-feira, 18 de agosto de 2009
sonhado do Rio de Janeiro, 2009
sonhei que eu ganhava dois macacos — aí eu encontrava com você.
Aí os macacos morriam. E você dizia: vamos reviver os macacos.
E dava umas pauladas nos macacos.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
sonhado em Munique, Alemanha (agosto/2009)
Fiquei de queixo caído. Como assim, 250 cartas? Isso era lá possível? Eles me mostraram que um dos jogadores deu um tiro de misericórdia e usou uma carta verde (não lembro mais a figura) e eu teria mesmo que comprar 250 cartas. Que infelicidade. Eu discuti, esbravejei, mas não adiantou. Contei as cartas do montinho que ficava no centro da roda e não havia cartas suficientes ali.
Desisti do jogo.
Saí P. da vida e voltei pro dormitório. Lá, perambulei pela ala mais barra pesada e encontrei o chefe dos marginais que dormia por lá. Chamei-o para conversar na minha ala (mais segura) porque eu queria que ele desse um "trato" numa determinada pessoa que me fez comprar 250 cartas num jogo de mau-mau. Fomos nós dois para minha cama, a parte de baixo de uma beliche, e como velhos amigos, sentamos na cama e conversamos sobre o que exatamente eu queria que ele fizesse com o meu carrasco do Mau-mau. O papo era tenso, o serviço tinha que ser bem feito.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
sonhado no Velho Continente (agosto/2009)
terça-feira, 11 de agosto de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (junho de 2009)
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (março/2009)
domingo, 9 de agosto de 2009
sonhado em Brasília (agosto/2009)
Acordei pensando: "Putz, nunca vi o João Gilberto tocar."
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (junho/2002)
Sonhei com uma garota linda que eu encontrava e ela dizia que se chamava Paloma. Acho que era preta, um negativo talvez. Umas aves estranhas, duas, uma ao lado da outra, piavam num muro ou num fio, não lembro. Olhava e as identificava como pássaro-preto, mas logo elas se transfiguravam. Faziam um estranho ritual de movimentos que a princípio parecia um espreguiçar. Depois elas se assemelhavam a morcegos. Eu sentado na beira de uma banheira, no terraço de uma casa, ao ar livre, com uma vista para um grande rio ou lago. Recortava grandes letras em papéis, e montava palavras com elas. Fiz um verso. Só lembro da palavra ASSIM com suas grandes letras brancas boiando na água da banheira. As outras caíam no chão de cimento. Era fim de tarde. Uma sensação de que algo de muito profundo estava sendo tocado.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
sonhado no Rio de Janeiro, 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
sonhado em Araras (agosto/2009)
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
sonhado no Rio de Janeiro
Turva neblina luminosa na madrugada perdida. Calçadas ainda úmidas de sono e sereno. A lâmpada antiga do globo de vidro leitoso sobre o poste baixo mal ilumina a praça. Vislumbro de longe e me aproximo réptil. Então percebo: dezenas, centenas de mariposas voam ao redor do globo luminoso. Não, são milhares, uma miríade de pequenas mariposas batendo asas, nuvem turvando minha visão. Estou junto ao enxame e mal enxergo o globo. Estendo o braço, minha mão penetra a nuvem viva que se deixa abrir como um arbusto. Lá no centro, em vez da luz surge, túrgida, uma rosa: tua bucetinha.
domingo, 2 de agosto de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (janeiro/2009)
sábado, 1 de agosto de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (agosto/2007)
O
Há
quinta-feira, 30 de julho de 2009
sonhado no Rio de Janeiro (outubro/2003)
Estou numa casa em construção. Combinei de ir ao cinema com o Tiago. Ele aparece.
Em vez de irmos ao cinema, a gente transa. Depois nos falamos pelo telefone. Estou diante de uma vidraça gigantesca, olhando a paisagem lá fora. Um horizonte que se estende, infinito. Vejo uns pontinhos ao longe. "Pássaros", penso. Quando a revoada se aproxima vejo que são borboletas. Cada par de asas suspende o corpo de um homem. Comento com o Tiago, ao telefone, que eu nunca tinha reparado que os homens são borboletas. Ao acordar, leio um livro de mitologia e descubro que eros muitas vezes aparece em forma de mariposa ou borboleta.
sonhado no Rio de Janeiro em julho de 2009
Eu e Clara andavamos pelas ruas de um lugar desconhecido, cidade litorânea. Eu me retirava e ela ficava só. Na volta, ela me contava que havia beijado P. Eu enlouqueci tentando entender como, porque e cada detalhe da situação: quem tinha beijado quem primeiro, como tinha sido... De repente Clara aparecia completamente diferente, era um personagem carregando um grande aquário, um brinquedo de sua infância. A imagem de Clara se transportou para o fundo de um aquário, vestida de apresentadora de circo. O aquário era um cinema-aquático, tudo acontecia lá dentro: muitas histórias simultâneas, personagens, um universo. Debaixo d’agua e um ar circense. Eu entrava no aquario-cinema com aquelas cores de fundo do mar e uns seres muito doidos. Via filhotes de cachorro: um tinha cabeção, outro tinha pernas longas e finas... eram aberrações fofinhas que faziam cocô em forma de banana fuosforescente!!!! Dentro do aquario-cinema eu via "flutuando-voando" na "água-ceu", um papiro. Meu avô havia enviado esse papel diretamente do Além e eu deveria entregá-lo a P. Mas P. sumiu. Acabei encontrando outro homem, lindo de morrer, junto com seu time de futebol inteiro, inclusive o tecnico! Eu e esse homem transavamos no banheiro-aquatico em cima de uma privada, que era dentro do chuveiro, que era debaixo d’agua! Tudo brilhava em volta, como liquens e algas. Era sinistro e magico ao mesmo tempo. Num segundo, eu saia do aquario-cinema-circense e via as figuras lá dentro do aquario acenando um tchauzinho pra mim.
sonhado no Rio de Janeiro, 2009
sonhado no Rio de Janeiro (julho/2009)
sonhado em São Paulo - julho/2009
sonhado no Rio de Janeiro (maio/2008)
Ando de bicicleta por uma rua de paralelepípedos, sinuosa e íngreme. Um homem armado quer levar minha bicicleta. Digo não. Viro de costas e saio pedalando ladeira abaixo, com medo de levar um tiro nas costas. Pedalo rápido até o fim da rua, que é sem saída. Parece que estou dentro de um cesto/balaio, mas lá em cima há o homem armado. Uma outra pessoa aparece, gigante. Parece eu mesma. Ela corta o fundo do cesto com uma tesoura. Saio de bicicleta por ali.